Tudo bem que ninguém é obrigado a ser um dicionário ambulante. E tudo bem que existe a Linguística para contrapor com a Gramática. Mas quem resolve descambar para a representação pública deve ter todo cuidado do mundo com o que se diz que se escreve.
É fato que na maioria dos casos quem está por trás de algum político é o ghost writer. Aquela figura essencial para um bom discurso, uma boa escrita e, consequentemente, uma boa comunicação.
Mas nem sempre o ghost writer consegue cumprir o seu papel. Ou não sabe.
Vejamos o caso da foto acima: Kênio Azevedo, prefeito eleito de Serra do Mel Kênio Azevedo, coloca uma crase onde não existe e peca pela redundância em um curtíssimo parágrafo: ele agradece a confiança pela confiança. Ou confia por confiar.
Enfim, em pouquíssimas palavras foi dada uma aula às avessas de como um mandatário deve se comportar nas redes sociais. Atropelou todas as regras. Onde tinha ponto colocou vírgula e onde era para ser dois pontos, embananou tudo.
Mas o resultado é que pega mal. Muito mal. Lembrando que prefeito é o espelho de uma sociedade. Se uma simples mensagem de diplomação está recheada de falhas grosseiras, imagine o resto.
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