sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Não basta ter claque. É preciso ter palavra

Liderança, carisma, persuasão... O candidato ou candidata pode até possuir os três elementos essenciais para a política. Mas se não tiver o básico, pode tirar o "cavalinho da chuva". A famosa "palavra" é o que está mais em evidência em processos eleitorais. Tanto que políticos que só fazem promessas estão com os dias contados. Não se tem mais espaço para quem não gosta de cumprir o que prometeu. Os tempos são outros. Nova cultura. Novo momento e, principalmente, novos eleitores. É preciso estar em sintonia com a realidade para se dar bem, politicamente falando.

De modo que, se formos analisar a situação de Mossoró, alguns nomes estariam em situação desconfortável. Eleições anteriores são cruciais para que se faça o paralelo entre o que se promete e o que se cumpre. O que o blog quer dizer é que não existe mais espaço para meras palavras. O eleitor cansou de apenas ouvir o impraticável. É hora de agir, com fatos concretos.

Não basta ter claque. Não basta ter pessoas que ficam produzindo conteúdos e imagens para as redes sociais. O eleitor quer mais que isso. Quer mais que palminhas nas costas. Educação, saúde, segurança, cultura e outros elementos centrais da vida em sociedade estão sendo tragados pelo ostracismo, de maneira geral e em todas as cidades - salvo raríssimos casos - impera apenas uma lei: o jogo político com vistas a algo particular. O coletivo está sendo deixado em último plano e, parece ao blog, que quem não se atentar para tal situação tende a se dar muito mal.

Confundir o poder público com extensão da própria casa está sendo o mal dos administradores atuais. Administra-se pensando em poucos. Como se estivessem na forma degenerada da Democracia, que é governo de todos ou para todos. Assim, o que se vê é o apadrinhamento político tomar conta da esfera pública, como se não existisse ninguém competente fora do eixo do que se chama de adeptos de tal política.


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