Agora é que se sabe, por alto, do tamanho do rombo que foi deixado pelo ex-prefeito José Maurício Filho (MDB). Apesar de ter recebido, só em dezembro, mais de R$ 10 milhões, ele não teve a hombridade administrativa, moral, ética e jurídica de pagar, ao menos, as contas de água e luz, que juntas, somam uma dívida superior a R$ 100 mil. E isso dos meses de agosto a dezembro.
Mesmo com a conta recheada no final do ano, José Maurício Filho não pagou salário de servidores efetivos e contratados. Deixou o Natal e o Ano Novo de todos mais infeliz. Mas ele não estava na cidade para receber alguma reclamação. "Pegou o beco" bem cedo. Para ser mais exato, o então prefeito praticamente abandonou a cidade no seu último dia de governo. Deixou sem comando em todas as áreas. A prefeita eleita teve que assumir responsabilidade antes mesmo de ser oficializada no cargo, pela Câmara Municipal.
Nesta terça-feira, a prefeita Cinthia Sonale convocou a imprensa para entrevista coletiva para informar à sociedade grossense sobre os motivos que a levaram a decretar Estado de Calamidade Financeira e Administrativa. E, pelo cenário onde ela estava, percebe-se claramente as razões: o gabinete da Prefeitura Municipal parece, no popular, "só o bocal". À frente da prefeita, como se vê na foto, um birô improvisado.
Ela reafirmou que já contratou uma auditoria para detectar onde, como e em que os recursos públicos foram investidos. O certo é que muita explicação precisa ser apresentada. Somente após a auditoria é que se terá respostas. E, obvio, a Justiça, certamente, será acionada para punir quem tiver cometido algum ato danoso ao patrimônio público.
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