O blog tem utilizado
uma expressão que recorre a ela agora: administrar não ficou para todo mundo. Pode-se
até pensar em abrir um boteco qualquer. Abrir um negócio até pode acontecer. Mantê-lo
será o mais difícil. Com a devida analogia, Allyson Bezerra pode até ter ganho
as eleições, mas se manter no cargo, aí vai ser outra história. Falta transparência,
zelo e probidade com a coisa pública. A partir do momento em que um gestor não
diz onde, como e em que vai utilizar um crédito suplementar, obviamente que
está deixando margens para que se pense o pior.
E o termo “pior”
parece fichinha quando se está em ano pré-eleitoral. O presidente da Câmara,
vereador Lawrence Amorim (Solidariedade) é pré-candidato a deputado federal. Em
nome da famosa elegibilidade, tudo pode acontecer. Até mesmo o presidente pegar
carona em algo que não faz sentido algum, como por exemplo, integrar comitiva
que vai atrás de recursos em Brasília. Diga-se de passagem, uma equipe administrativa.
A presença de alguém da Câmara Municipal foge do princípio basilar relacionado
à divisão de poderes. Ao Executivo o que lhe compete. E o que faz o presidente
do Legislativo na viagem? Eis a questão!
Seria mais
producente os dois, prefeito e presidente da Câmara, explicarem o uso dos R$ 64
milhões. O prefeito, claro, informar os fins do crédito complementar. Ao
presidente compete explicar os motivos pelos quais se aprovou algo sem que
houvesse detalhamento. Ainda mais quando envolve dinheiro que é,
definitivamente, do povo.
É que, como não se publica o anexo à lei, o cidadão comum fica sem saber a destinação da verba
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