A Sala Vermelha da Unidade de Pronto Atendimento localizada no bairro Belo Horizonte já anuncia sinal de alerta e com as primeiras entubações. É que novas vítimas da Covid-19 estão surgindo na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, dando vazão ao que se chama de "auarta onda" da doença transmitida pelo novo Coronavírus. A Secretaria Municipal de Saúde já reconheceu que existem 30,75% de casos confirmados, envolvendo, claro, pessoas que procuram a UPA para realizar o teste. Isso somente neste mês de junho.
É um índdicador alarmante. Ainda mais quando as notícias que surgem da UPA do Belo Horizonte não são nada boas. A equipe técnica e médica que atua na unidade está em alerta. E, claro, temem o óbvio: como houve aglomeração considerável na Avenida Rio Branco durante o Pingo da Mei Dia, evento realizado pela Prefeitura de Mossoró para dar início ao Mossoró Cidade Junina, a tendência é que Mossoró tenha, claramente, surto da Covid-19 em escala considerável.
Ainda mais quando não se tem nenhuma sinalização da Prefeitura de Mossoró em rever a programação alusiva ao evento junino. Nem diante do Governo do Estado publicando decreto em orientação ao uso da máscara em locais fechados e ou onde houver aglomeração houve indicativo da Prefeitura de Mossoró em seguir o mesmo caminho.
Infelizmente o quadro é nacional e as autoridades sanitárias alertam para os cuidados básicos.
Em Mossoró, é preciso que haja mudança de posição administrativa em relação ao Cidade Junina. O risco da quarta onda nunca foi descartada e agora chegou. A administração municipal parece que não levou em consideração ao que vinha sendo alertado pelas autoridades sanitárias e aumentou, desnecessariamente, o investimento no evento.
O Cidade Junina vai passar e a fatura relacionada à Covid-19 será cobrada, claro, do prefeito Allyson Bezerra. Ele, mesmo sabendo dos riscos, preferiu esnobar a ameaça sanitária e vai ter que assumir, também, o ônus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário