Por 5 votos a 0, desembargadores do Tribunal Regional Federal (TRF-5) da 5ª região absolveram sumariamente o marido de Rosalba Ciarlini no caso Inspar. A acusação era pra lá de estranha, uma vez que foi exatamente Rosalba e Carlos Augusto que se posicionaram, suspenderam e cancelaram um contrato que vinha do então Governo Iberê e pouparam o cidadão potiguar de pagar cerca de R$ 150,00 por carro anualmente para “verificar se o escape do carro estava poluindo o meio ambiente”.
A
Inspar já havia celebrado o contrato e estava na iminência de ser executado
quando na 1ª semana do governo Rosalba acabou com os planos da então empresa
formada em solo potiguar para tal finalidade. Nos autos havia até falas dos
então empresários da Inspar xingando e ameaçando Carlos Augusto e Rosalba por
terem acabado com o esquema.
No
decorrer da investigação ficou teria se constatado que o grupo empresarial teria se aproximado
de outros políticos do partido para que este(s) influíssem em caso de
vitória de Rosalba ao governo estadual em 2010.
Se
houve ou não houve lobby de outros políticos para o governo manter o contrato,
não se sabe, porém o que a Justiça Federal afirmou quando por unanimidade
absolveu Carlos do caso e quando uma Turma do Supremo Tribunal Federal sequer
aceitou receber denúncia contra Rosalba também por unanimidade em 2019 foi que
nitidamente o casal nem recebeu doação eleitoral não contabilizada, como também
agiram no sentido de não aceitar um contrato que queria apenas arrecadar
recursos pra o então consórcio empresarial Inspar e que nada tinha de benefício
para a população do estado.
O
estranho disso tudo foi a inclusão de Carlos Augusto no processo e uma decisão
monocrática contrária lá atrás. Detalhe é que a denúncia chegou a ser anunciada
em blogs da capital como uma reviravolta antes mesmo de ocorrer de fato.
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