O asfalto chega, assim como o calçamento. Na mídia oficial, tudo fruto do trabalho do prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade). E, como ele costuma dizer: o dinheiro do povo voltando para o povo. Ele esquece de comentar, contudo, de onde vem o dinheiro. Mas se trata de algo que o mossoroense começa a se questionar. E isso vem a partir da dor de muitos, principalmente dos que precisa do atendimento nas UPA’s e encontram o serviço pela metade ou inexistente.
O
blog não vai ser leviano e afirmar que recai sobre os servidores a culpa. Pelo contrário.
A situação seria bem pior sem eles. O cidadão que se vire para ter o mínimo de
dignidade no atendimento (isso com relação ao que realmente tem direito, e não apenas
no que se volta ao serviço humanizado, sendo que este Mossoró tem e faz tempo).
A
estrutura das Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s), de maneira geral, deixa a
desejar. Om prefeito tem dito que a sua gestão seria a da mudança. E realmente
mudou: para pior. Quem chega, por exemplo, na UPA do Alto de São Manoel tem que
ir preparado para comprar álcool, papel higiênico e levar algum lençol de casa.
Sim, porque não tem nada para cobrir o móvel para que o paciente possa ficar em
observação.
O
blog recebeu, no sábado que passou, comentário de uma professora que acompanhou
a mãe, uma senhora de 72 anos, na UPA do São Manoel. Caso a filha não tivesse
comprado álcool e papel higiênico, a senhora teria ficado sem a devida higienização.
E olhe que a recomendação se volta para que todos, pacientes e profissionais, sigam
as orientações sanitárias, pois a pandemia não chegou ao fim.
Para
piorar o quadro, em determinadas camas, onde a ação do tempo se faz presente,
coloca-se caixa de papelão para levantar a parte onde a cabeça do paciente
precisa ficar em destaque. Como se ali não existisse gestão ou que fosse algo
sem comando. Claro que a direção, por si, não pode fazer nada. Depende de decisões
que saem da Secretaria Municipal de Saúde e do gabinete do prefeito. “Sinto
descaso e desrespeito”, disse a professora ao ver a mãe sendo colocada em um espaço
que deveria ser positivo para a sua recuperação.
Diga-se
de passagem que Mossoró tem saúde plena. Ou seja: recebe verba para desenvolver
as próprias ações. Mas, diante de tal cenário, fica o questionamento da fala do
prefeito, inserida no começo desta postagem: o dinheiro realmente volta para o
povo? Se volta, como explicar o caos nas UPA’s?
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