Para ter solicitado à Câmara Municipal de Mossoró a inserção do ICMS como garantia de pagamento para novo empréstimo, certamente o prefeito Alysson Bezerra obteve negativa, por parte da Caixa Econômica Federal, no pleito anterior. É só fazer a devida interpretação dos fatos.
Quando se solicita capacidade de pagamento de algum financiamento é praxe que o poder público indique algum caminho satisfatório para a instituição financeira. No caso em questão, atenderia só ao banco e deixaria a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte totalmente amarrada em dívidas e com possibilidade real destas serem assumidas por gestão depois da atual.
Houve, aí, complacência, benevolência ou desconhecimento de causa, por parte do Legislativo. Todo mundo sabe que a gestão de Alysson Bezerra vai até 2024. Então, como é que a Câmara Municipal autoriza algo que vai além desse prazo, pois o impacto nas contas da Prefeitura começarão em 2025. Alysson pode nem ser reeleito.
Diante disso, e é o que parece ser mais coerente, esse novo empréstimo seria, caso a verba seja aprovada e liberada, para o prefeito dar um "up" na sua gestão. Sejamos honestos: a administração está "desaministrosa". Os problemas brotam em todo canto e em todas as áreas.
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