sábado, 3 de junho de 2023

Como pesquisas falsas viraram peças caras de marketing no Oeste e RN

No interior do Rio Grande do Norte, principalmente em Mossoró, Apodi, Alexandria e outros municípios, uma manobra batida vem tentando transformar população em gado ao tentar “tangê-la” tem sido cada vez mais frequente e comum: o uso de pesquisas com resultados falsos, manipulados e inflados ao cúmulo para quem paga a artimanha.

Isso foi bastante comum em municípios pequenos nas eleições municipais passadas e se repete com cada vez mais frequência. Um bom exemplo disso foi em Apodi, onde o sentimento de superioridade do então candidato à reeleição Allan Silveira era violentado por números dando vitória para outro candidato por 30 pontos de diferença. A população no caso se deparava com duas pesquisas, uma dando vitória a Allan com grande diferença é outra dando vitória ao candidato oponente com grande diferença.

Aqui em Mossoró, uma enquete de uma jornalista feriu a vaidade, o ego e o sentimento de que “ninguém pode me incomodar” do atual prefeito. O que aconteceu foi que Alysson apareceu atrás da oponente da última eleição. No dia seguinte, às pressas surgiu um instituto que ninguém conhece, ninguém nunca ouviu falar dando resultados de que Allysson teria 20 vezes mais intenção de voto que a deputada estadual reeleita Isolda Dantas, 11 vezes mais intenções de sufrágio que a ex-tudo Rosalba Ciarlini, e centenas de vezes mais voto que outros expoentes mossoroense como o vereador Tony Fernandes, que por exemplo, humilhou o candidato de Alyson a deputado estadual, tendo uma votação expressiva contra o candidato da prefeitura. Mas a máquina e todo o oceano financeiro do Finisa que já acabou.

Qual das duas “pesquisas” está certa? A enquete da jornalista ou a pesquisa que diz que Allyson cresceu mesmo paralisando obras, provocando greves e abandonando os bairros com uma prefeitura cada vez mais quebrada porque ele não sabe fazer nada além de aumentar gastos? A resposta é nenhuma das duas.

Nem o atual mandatário se encontra em 2º lugar ainda, nem tem 11 ou vezes mais intenção de voto que os nomes da oposição. Porém a primeira, a enquete tem uma ressalva que não é um instrumento científico e está restrita aos cerca de 9000 seguidores da jornalista Christiane Alves. Porém é um indicativo de que o político profissional Alyson Bezerra não é nem de longe uma unanimidade, divide opiniões e por isso muitos optaram por dizer que não votam no prefeito do marketing e das maquiagens que tenta abafar os fatos na mídia custe o que custar.

A pesquisa de consumo interno que circulou na Câmara Municipal, e que vários vereadores viram, traz um quadro mais real: foi dito que a aprovação a Allyson caiu mais de 20 pontos em cerca de 3 meses. Ainda lidera um quadro em que se colocam muitos nomes que provavelmente nem serão todos eles candidatos a prefeito. Porém numa distância que não pode ser considerada nem grande nem moldável e irreversível.

Allyson sofre com dificuldades financeira s na prefeitura por não ter cortado da própria carne e entre os que veem um cenário nebuloso a frente estava o secretário de finanças que acabou de pedir demissão.

 

Oposição precisa estar sintonizada

O fato de não ser um conto de fadas a situação da prefeitura e do prefeito, não quer dizer que a oposição pode ficar de braços cruzados, precisa dialogar entre si, precisa encontrar soluções para o caos que está nos bairros, na educação e na saúde sejam noticiados e precisa de unir forças. Mais à frente se decide quem vai ser o candidato.

 

Não se assustar com efeito Mossoró Cidade Junina

É possível que, inclusive, superficial e temporariamente haja uma melhora de imagem do atual mandatário durante o período da Cidade Junina. Todavia, o impacto na aprovação do Cidade Junina sempre é temporário e superficial, não resiste a realidade de áreas essenciais sendo mostradas. Mas precisam ser mostradas a toda população e não basta ficar restrita a grupos e ter um alcance moderado ou pequeno.

 

Cidade Junina contribuiu para demissão de secretário de finanças

Em tempo: se fala que uma das razões que fez o secretário da fazenda municipal pedir para sair foi o valor e o preço de contratos do Mossoró Cidade Junina e o valor total da brincadeira, que mesmo com menos dias que o ano passado, sairá bem mais caro, com valores globais com despesas assumidas e não assumidas perpassando duas dezenas de milhões de reais. A prefeitura aguentará a ressaca orçamentária? Ou fará falta tamanho investimento como também fará falta os R$ 13 milhões gastos num contrato de Buffet que foi igual a caviar, ninguém nunca viu, comeu, mas todos só ouvem falar.

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