segunda-feira, 19 de junho de 2023

Imprensa "esquerda" faz o L de 'lucro' e esquece a consciência de classe

O caso envolvendo a divulgação de dados pessoais de servidores e de contribuintes, bem como a peleja envolvendo a Prefeitura de Mossoró e sindicatos, perpassando pelo comportamento da mídia que recebe verba pública para propagar toda e qualquer ação do Executivo, seja bom ou ruim (dependendo da visão de quem observa) levanta um questionamento interessante: não adianta ir para as redes sociais, bradar que é de esquerda e divulgar fotos fazendo o "L". Entende-se, agora, a compreensão da letra: É "L" de lucro.

Sim, porque o que os sindicatos estão fazendo nada mais é do que a defesa de uma categoria, que é a do servidor público. Se um ou dois funcionários foram participar das movimentações, mesmo estando de atestado médico, esse documento os afasta das atividades laborais pelo tempo estipulado, mas não tira deles o que se chama de consciência de classe. Algo que os que fazem parte da imprensa e se dizem de esquerda deveriam, obrigatoriamente, saber.

Isso é algo que os que hoje fazem o chamado "jogo duplo" deveriam saber. Mas ficam endeusando uma ideologia que, na prática, desvirtua totalmente do que se pensou, no passado, e se aludiu à consciência de classe. E é bom que se diga que esse pensamento vai além da mídia, pois existem pessoas, nesse mesmo barco, que atuam na docência superior e deveriam ter ciência que os sindicatos nada mais fazem do que o que foi escrito no século 19: "Trabalhadores do mundo inteiro, uni-vos".

O que fica bem nítido é que está havendo uma campanha bem orquestrada e talvez financiada para apequenar a voz dos sindicatos. Algo que destoa, e muito, do passado não tão distante e que envolve quem hoje está à frente do Palácio da Resistência, uma vez que foi por meio da lida sindical que se tem, hoje, uma espécie de mundo paralelo na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte.

Os sindicatos estão corretos e os sindicalistas, igualmente. Mesmo doente foram às ruas contra o que eles acham ser algo arbitrário e que prejudica o servidor antigo e os futuros. Isso se chama, como já se disse, consciência de classe.

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