As
redes sociais sempre foram espaço de socialização e troca de experiências e
opiniões. Com o passar do tempo, estas plataformas passaram a oferecer
oportunidades de ganhos financeiros para anunciantes e para as próprias
empresas que administram as redes.
Uma forma das redes sociais coletarem informações e
personalizarem anúncios é por meio de trends que viralizam rapidamente, mas que
geralmente pedem informações pessoais do usuário.
De acordo com Douglas Santos, professor da
Universidade Potiguar (UnP), integrante do maior e mais
inovador ecossistema de qualidade do Brasil:
o Ecossistema Ânima, trends, como a que está em alta no
Instagram, que leva o usuário a revelar dados pessoais, signo e outras
preferências é muito perigosa.
"A divulgação de informações como peso, altura,
localização, idade, cidade e afins podem servir para que empresas formem um
perfil de consumo que vai influenciar no envio de anúncios indesejados ou até
mesmo golpes de estelionatários”, alerta.
Empresas de qualquer segmento podem se apropriar dos
dados e informações divulgados pelo usuário para criar anúncios indesejados e,
com isso, lucrar com as informações particulares de quem está nas redes sociais
apenas para se distrair ou se divertir.
Crimes virtuais
Ainda de acordo com o professor da UnP, os dados
pessoais têm grande valor de mercado para as empresas, mas não apenas elas
podem lucrar com a exposição nas redes sociais.
"Os crimes virtuais não são incomuns na
atualidade. E com dados particulares divulgados com tanta facilidade, como hoje
em dia, o usuário pode acabar colaborando para cair em algum golpe ou para ter
seu nome envolvido em algo ilícito”, alerta o docente.
Limitar as informações compartilhadas, usar senhas de
acesso consideradas fortes e ajustar as configurações de privacidade da rede
social que será utilizada são medidas que, somadas à discrição no que é
publicado, podem colaborar para proteger o usuário.
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