terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Câmara deve investigar escândalo ou será acusada de conivência


Não adiantou o choro ou nota oficial com informação pela metade. O certo é que a empresa que venceu licitação de mais de R$ 3 milhões, feita pela Prefeitura de Mossoró, precisa ser localizada e com urgência; Em vídeo divulgado pelo instagram do jornalista César Santos, veja aqui, os vereadores Tony Fernandes, Paulo Igo e Omar Nogueira mostram, in loco, que a empresa São Tomé Distribuidora pode ser de fachada. Ou melhor, sequer tem sede, fachada ou quaisquer outros sinalizadores de sua existência.

Diante da insistência da Prefeitura de Mossoró em negar irregularidades na licitação que declarou a empresa em questão vencedora, e por mais que houvesse instigação do jornalista César Santos, via Jornal de Fato, não houve nenhuma afirmação correta acerca da empresa. E, diante da possibilidade de se ter um escândalo escancarado em Mossoró, os vereadores Tony Fernandes, Paulo Igo e Omar Nogueira resolveram ir ao município de Monte Alegre, precisamente no endereço informado na licitação, e não encontraram nadica de nada.

E, com isso, fica  a dúvida acerca da idoneidade do processo licitatório e, evidentemente, põe em xeque o choro que se viu por estas bandas, dias passados, assim como a lisura de uma administração que vem se jactando de ser a melhor nisso, naquilo, de fazer o maior isso e ou aquilo, e agora vai ter que explicar se estamos diante de um escândalo realmente megalomaníaco e milionário.

Afinal, trata-se de verba pública e, como tal, deve ser tratada com o máximo respeito. A gestão Allyson Bezerra tem o dever moral, ético e até jurídico de explicar, tintim por tintim o que danado está acontecendo e como se deu a checagem da existência dessa empresa.

Diante de tudo isso, o blog crê que é hora de, certamente, haver uma fiscalização. E, nesse caso, caberia à Câmara Municipal fazer a sua parte. Afinal, vereadores são eleitos para isso mesmo. E, caso não haja nada, o presidente da Casa, Lawrence Amorim, pode ser acusado de conivência com esse suposto escândalo. Afinal, se uma empresa não existe em local informado, abre-se uma infinidade de questionamentos que somente a Câmara Municipal terá condições de buscar e apresentar respostas à sociedade.


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