segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

É preciso profissionalizar as campanhas eleitorais


Uma das piores falhas, ao ver do blog, em uma campanha eleitoral, diz respeito ao famoso ouvido de mercador. Muitos projetos políticos falharam pelo excesso de confiança, de vaidade e, também, abuso do que se chama "espírito popular". Não se pode confundir as coisas e tudo caminha para um mesmo lado: o bom resultado nas urnas. De Natal a Pau dos Ferros, de Macau a Nova Cruz, em todas as regiões do Rio Grande do Norte existem casos típicos de inobservância às regras e orientações.

A principal delas seria a de que ao candidato deve pairar, única e exclusivamente, a obrigação de seguir a retidão, as normas e as regras. A Lei Eleitoral existe, obviamente, para ser respeitada e se tem uma série de complicações a quem ousa descumpri-la. E para quem tem mandato, a atenção deve ser redobrada. A começar pelo fato de que o gestor, que obviamente busca a reeleição, tem o que se chama de "telhado de vidro". E isso quer dizer que precisa ser comedido em tudo, a começar por evitar criar situações que possam colocar em xeque o projeto de reeleição.

Como o blog disse, em todas as regiões do Estado vai se encontrar exemplos de infração, grave ou não, acerca dos descumprimentos legais. Tudo precisa ser analisado, pensado, organizado e detalhado. O candidato que pensa que, sozinho ou sozinha, vai fazer tudo corre sérios riscos de ver o projeto boiar.

E o primeiro passo é, certamente, montar uma equipe que pense. E esse é um baita problema pelo simples fato de que quando se pensa a dúvida sobre alguma ação paira. É pelo simples fato de que quem estiver nessa função tem a obrigação de ver o todo e analisar todas as possibilidades.

Em um primeiro momento, evidentemente, que haverá choque de opiniões. Contudo, quem quer profissionalizar a campanha precisa, e deve, deixar de lado estratégias que já não surtem efeitos ou podem ser vistas, ainda, em cidades muito pequenas. Contudo, com o advento das redes sociais, ninguém faz mais nada que não seja do conhecimento regional, estadual e nacional. Um vexame, seja ele qual for, colocará em risco todo o projeto.

O blog diz isso porque em algumas cidades ainda se percebe o amadorismo presente neste momento de pré-campanha. E isso, ao ver deste espaço, não tem como continuar, uma vez que a profissionalização de uma campanha ou de um governo é urgente e necessária. Existe um jargão jornalística que apregoa que a vida é um fato local. E é verdade. Mas é a partir do local que se chega ao regional, estadual e nacional. Daí o cuidado nas repercussões negativas que podem resultar em falha total ao projeto político.

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