quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Assú vive o dilema de ter substituto em cabeça de chapa

Assú vive uma situação política já experimentada em outros municípios da região Oeste e, diga-se de passagem, foi altamente danosa para a sociedade, para a população que precisa da atenção do serviço público, especificamente na área de infraestrutura, saúde e educação. Pela Terra dos Poetas se tem um ex-prefeito que "decidiu" lançar a esposa como pré-candidata.

E a ideia tem colado. Contudo, a presença da esposa no cenário político tem um suposto motivo: o ex-prefeito estaria impossibilitado de entrar na disputa por estar com a ficha suja devido condenação, em colegiado, do Tribunal de Contas do Estado (TCE). E a condenação seria justamente por suposta falta de ética no trato com a coisa pública. É o que consta no processo Nº 010264 / 2016 – TC.

A formação da chapa opositora, inclusive, está feita. Tem a esposa do ex-prefeito como possibilidade de encabeçar a chapa e, como companheira, a atual vice-prefeita. Coincidentemente, a área da saúde tem sido o forte, em termos de crítica.

O ex-prefeito é biomédico, a esposa dele, médica, e a atual vice-prefeita foi secretária de Saúde da atual gestão. Em tese, o que se critica seria a suposta inoperância da própria vice-prefeita, que não teria apresentado as condições e o discernimento necessário para mudar uma realidade que, agora, vem sendo criticada.

A tônica da sucessão assuense será interessante. E, certamente, uma das pautas centrais da campanha deve, realmente, ser improbidade, suposto desvio de conduta ética e incapacidade de administrar.

De maneira que o eleitor vai aguardar para melhor tomar a decisão. E aguardará, também, a definição do candidato governista para, somente depois, analisar qual dos nomes terá, definitivamente, condições de proporcionar à Terra dos Poetas o que se espera de uma gestão pública.

Quando o blog comentou, acima, que algumas cidades já experimentaram esses "substitutos" é porque o que está em jogo é um projeto meramente familiar. Fosse diferente, será que um nome do mesmo agrupamento oposicionista não seria lançado ou é somente que um familiar tem a competência para ser prefeito ou prefeita?


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