Pedro Rafael Vilela
Da Agência Brasil
O vice-presidente Geraldo
Alckmin repudiou na noite desta sexta-feira (1º) o ataque de soldados
israelenses na Faixa de Gaza contra palestinos que aguardavam por ajuda
humanitária, resultando em 104 mortes. Assim como o próprio governo brasileiro
, Alckmin criticou a ação e afirmou que trata-se de uma situação
"inconcebível".
"Fiquei absolutamente
chocado com a notícia do ataque contra civis palestinos na Faixa de Gaza,
perpetrado por forças militares israelenses, que vitimou dezenas de pessoas e
feriu outras centenas. Obstar o acesso de indivíduos à ajuda humanitária é inconcebível
sob qualquer perspectiva, e abrir fogo contra civis viola os preceitos mais
básicos de humanidade", escreveu em postagem nas redes sociais. Fazendo
coro ao presidente Luiz Inácio Lula da Siva, Alckmin ainda fez um apelo à
comunidade internacional por um cessar-fogo imediato.
"Lutar pela paz, como
defende o presidente Lula, não é mais uma opção, mas um imperativo ético que
deve orientar todos os esforços da comunidade internacional neste momento. É
preciso dar o primeiro passo no caminho da paz: cessar-fogo imediato, libertação
dos reféns e entrada de assistência humanitária".
Mais cedo, Lula propôs que a
Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) faça uma moção à
Organização das Nações Unidas (ONU) pelo fim imediato do genocídio de
palestinos na Faixa de Gaza, imposto pelo governo de Israel. Lula discursou durante
a reunião de cúpula da Celac, em Kingstown, em São Vicente de Granadinas.
“A tragédia humanitária em Gaza
requer de todos nós a capacidade de dizer um basta para a punição coletiva que
o governo de Israel impõe ao povo palestino. As pessoas estão morrendo na fila
para obter comida. A indiferença da comunidade internacional é chocante”, disse
Lula.
O presidente dos Estados Unidos,
Joe Biden, anunciou nesta sexta-feira planos para um lançamento aéreo militar
de alimentos e suprimentos em Gaza, um dia depois que as mortes de palestinos
que faziam fila para receber ajuda chamaram a atenção para uma catástrofe
humanitária que se desenrola no enclave costeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário