Mais um capítulo da novela envolvendo o União Brasil e o Partido Liberal (PL) segue, em Mossoró, sem que haja definição sobre final feliz. Tudo caminha para um “desinfeliz” desenrolar de uma aliança que nasceu morta e estava apodrecendo nos intramuros da política tupiniquim.
Por
sinal, o imbróglio envolvendo o prefeito Allyson Bezerra e o senador Rogério
Marinho está sendo visto como “Patinho feio do União Brasil”. E explica-se: em
Natal e Parnamirim o União Brasil e o PL, a priori, seguem aliados e devem,
caso não haja nenhum problema, formar aliança política às eleições de outubro
que vem. Em Mossoró a coisa desandou. Daí estar havendo essa analogia, embora se
diga que não faz, em nenhum momento, referência à transformação do pato em
cisne. E sim dessintonia.
A título
de acréscimo, em Natal o deputado federal Paulinho Freire (União Brasil) deverá
ter o suporte do PL, PP, PSDB e Podemos. Em Parnamirim, o prefeito Taveira
(Republicanos) poderá indicar para sua sucessão, como cabeça de chapa Homero
(PL), cujo lançamento está marcado para o dia 22/03, e o União Brasil entra com
vice.
Por Mossoró
existe o “nó cego” do agrupamento político que se desenha para 2026. O Patinho
Feio, leia-se Alysson Bezerra (União Brasil), confronta os planos do seu
próprio partido e o PL de Rogério Marinho. O segundo maior colégio eleitoral é
estratégico para a consolidação de Marinho na sua corrida ao governo do RN. O
mesmo caminho pensado pelo prefeito.
E há quem
veja a possibilidade do prefeito ser “convidado” a migrar para o PSD da senadora
Zenaide Maia, por estar atrapalhando os planos dos caciques da capital. Lembrar
que o prefeito não tem partido grande para sair candidato em 2026 e para onde
ele olha só vê adversários de peso, o que o deixa completamente encurralado.
Com isso, só lhe restaria o PSD como salva-vidas entre os grandes partidos.
Pelo que
se vê, dificilmente a aliança PL e União Brasil em Natal e Parnamirim se
quebrará por causa da vaidade de um patinho feio.
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