A imprensa mossoroense tem especulado, e muito, sobre a definição do PL às eleições deste ano depois que a legenda foi escanteada pelo prefeito Allyson Bezerra (União Brasil). Existe, e isso é fato, uma tentativa recorrente do prefeito em enfraquecer o partido do senador Rogério Marinho. E a explicação é uma só: Allyson precisa ser reeleito para, assim, brecar o sonho de Marinho em ser candidato ao Governo do Estado. Se o prefeito conseguirá, isso ainda não se sabe. E o que se tem de concreto é que existe uma eleição separando outra.
E é aí que entra o PL. Sem a devida atenção do prefeito, que tem externado não querer um candidato a vice de quem, mais na frente, pode atrapalhar seus planos, o partido de Rogério Marinho vai definindo estratégias para, em tese, minar espaços do prefeito agora em 2024. E explica-se: Allyson foi eleito em 2020 com boa fatia do eleitor que segue determinada ideologia política e agora, achando que pelo fato e estar na giroflex da Prefeitura de Mossoró, não precisa mais dessa ala.
Diante disso, o PL já fechou a decisão, embora parte da imprensa mossoroense insista em afirmar que o senador ainda está mendigando atenção política de Allyson por espaço na chapa majoritária. Ledo engano: a legenda já decidiu. Seja Tião Couto ou não, o PL terá candidato e isso seria indiscutível.
A única indefinição sobre a participação do PL nas eleições deste ano diz respeito ao candidato a vice-prefeito. Existem três opções em destaque: uma interna e outra a depender de filiação.
Como todo partido, o PL tem algumas vertentes, uma mais conservadora e outra mais liberal. A que segue a visão conservadora está dividida em dois nomes. O primeiro é o do professor Josué Moreira, que poderia agregar valores à chapa por não ser do segmento empresarial. O segundo nome é da servidora do judiciário e ex-candidata ao Governo do Estado, Clorisa Linhares. Ela é esposa do delegado aposentado Johnson Kriecer.
A ala liberal, por outro lado, defende o nome do vereador Tony Fernandes. O parlamentar vem sendo cotado, também, para compor chapa com a ex-prefeita e ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP). Tudo ainda no campo especulativo, uma vez que Tony ainda não decidiu seu futuro partidário.
Sobre os nomes do próprio PL, seja Josué ou Clorisa, as apostas estão em um nome que realmente teria condições de ir para a disputa, sem impedimento jurídico. E uma pesquisa no google facilmente apontaria o nome que o partido poderia apostar para compor com Tião Couto (ou outro candidato) para as eleições deste ano.
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