Mossoró é, definitivamente, um caso a ser estudado. Não bastasse a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte tentar perpetuar o estigma megalomaníaco, agora ganha espaço uma teoria que, desde tempos mais remotos, existe e que, por ter bom efeito de marketing, é trazido à tona para que haja o que se chama de "aplauso popular" em uma ação que, definitivamente, não precisava. Fala-se aqui da ação que está sendo feita na Avenida Presidente Dutra, uma das principais da cidade, que recebe nova camada de asfalto. Diga-se de passagem, não precisava disso.
E a nova camada de asfalto está sendo colocada por um motivo em específico: garante visibilidade a quem está na Prefeitura e, por tabela, cai em evidência em ano eleitoral. Ocorre que existem áreas onde o asfalto que é colocado, repita-se, em local que não precisava, faz falta. Parece até que o prefeito mossoroense não circula pela periferia ou não está atento ao clamor de quem mora longe da Avenida Presidente Dutra.
Aliás, é bom que se diga que as obras de largo alcance publicitário ocorrem em áreas que garantem boa visibilidade política para o prefeito. O Centro que o diga. Mas a mesma atenção não ocorre na periferia: Santo Antônio, Boa Vista, Barrocas, Paredões, Sumaré, Alto das Brisas, Rincão, Parque Universitário, Vingt Rosado, Santa Delmira e vários outros estão praticamente abandonados.
Ali a única certeza que se tem diz respeito à lama, buraco e a cobrança do IPTU. Frise-se quem quem deveria sair em defesa do cidadão que é periférico fica, claro, fazendo coro às ações do Mossoró Realiza e esquece o restante da cidade. Claro que não se diz aqui que as ações em áreas centrais não sejam realizadas. Mas é que, como já se explicitou, outros setores estão em situação de perigo mesmo.
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