Profissionais da educação de Lajes e Pedro Avelino recebem capacitação do Instituto Ronald McDonald em parceria com a ENGIE

Quanto mais cedo a identificação do câncer infantojuvenil acontece e mais rápido o tratamento começa, maiores são as chances de cura do paciente. Foi neste mote que cerca de 50 profissionais da educação básica de Lajes e Pedro Avelino, no Rio Grande do Norte, receberam capacitação e sensibilização para identificarem os sinais e sintomas da doença ainda no início e, assim, promoverem um encaminhamento mais rápido aos cuidados necessários. O encontro foi realizado na quinta-feira, dia 10, de forma híbrida (com palestra on-line), nas cidades de Lajes e Pedro Avelino.  

A ação faz parte do Programa Diagnóstico Precoce, já realizado em outras regiões do país, com foco na prevenção do câncer infantojuvenil e surge como ampliação de uma parceria entre a ENGIE Brasil Energia e o Instituto Ronald McDonald. A chegada do programa em Lajes e Pedro Avelino fortalece a luta contra o câncer em crianças e adolescentes. 

“Pude perceber a importância do professor no diagnóstico precoce do câncer entre crianças e adolescentes, visto que o ambiente escolar é onde eles passam uma boa parte do seu tempo e nós professores podemos ser um dos maiores aliados no diagnóstico infantojuvenil. Dessa forma a equipe escolar pode alertar a família do aluno e procurar um suporte médico para investigar os sintomas o mais brevemente”, frisou Jane Carla Felipe, professora em Lajes. 

Os municípios desempenham um papel significativo ao receberem o programa e contribuir para a conscientização na região sobre a doença, que representa a maior causa de morte por doença na faixa etária de 1 a 19 anos no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). 

“Foi um momento enriquecedor. Como coordenadora pedagógica isso influencia bastante no meu conhecimento, no currículo, e para orientar professores e pais de alunos em determinadas situações percebidas no dia a dia em sala de aula. Inclusive, eu já fui diagnosticada com câncer de pele e quando o médico falou na palestra eu me revi nesse contexto e agora tenho uma melhor percepção para os sinais e alertas da doença”, disse Andiara de Oliveira, coordenadora pedagógica do município de Pedro Avelino.   

O mesmo modelo de capacitação já foi realizado com profissionais de Estreito, no Maranhão; em Mossoró, Rio Grande do Norte; e agora foi concluída a segunda rodada no estado potiguar com Lajes e Pedro Avelino, municípios sede do Conjunto Eólico Santo Agostinho. A palestra foi transmitida, simultaneamente, no Centro Multiuso de Lajes, equipamento construído e doado pela ENGIE, e no auditório da Secretaria de Educação de Pedro Avelino.  

A iniciativa integra o programa nacional de Bem-Estar Social, lançado pela ENGIE neste ano, voltado para promover a saúde das pessoas que vivem nas comunidades no entorno de seus ativos. Estruturado sobre dois pilares, o programa é um guarda-chuva de campanhas e ações que visam prevenir doenças crônicas não transmissíveis e facilitar o acesso primário à saúde.  

“A experiência foi muito válida. Sinto-me mais preparado quando atuar com crianças e adolescente em sala para observar os sinais”, avaliou Marcos Antônio Soares, professor na rede municipal de Lajes.  

A parceria entre ENGIE e Instituto Ronald McDonald ocorre via programa Parcerias do Bem, lançado pela ENGIE Brasil Energia em 2021 e que convida clientes e parceiros de diferentes portes e setores a se engajarem em iniciativas de responsabilidade social.

"O Parcerias do Bem nasceu a partir da convicção de juntos conseguimos fazer mais, proporcionando a execução de projetos com maior alcance e impactando positivamente ainda mais pessoas país afora”, acrescenta a Gerente de Responsabilidade Social da ENGIE Brasil Energia, Luciane Pedro. 

 

O impacto do programa 

Desde 2008, quando o programa Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil foi criado, alguns dados positivos se destacam.   

Aumento de 23% nos encaminhamentos de crianças e adolescentes com suspeição da doença para um serviço especializado nos municípios capacitados pelo programa.  

Diminuição do tempo entre a suspeita e o diagnóstico em 61%, de 13 para 5 semanas nos territórios capacitados. 

Cerca de 35 mil profissionais capacitados em 56 universidades, 327 escolas e 305 municípios.