Grande parte da "safra" de prefeitos e prefeitas que se reelegeu, recentemente, entende que não deve responder a questionamentos que lhes são feitos sobre a administração pública. O que é um baita erro. Grotesco e que pode ser bem prejudicial. Até juridicamente. A coisa pública não pode, e nem deve, ser tratada como extensão do quintal da casa de quem administra. Mas, pelo silêncio de alguns, a teoria sobre a fundamentação da administração pública mudou e, o que é pior, ficou só na mente de quem, hoje, está no comando de alguma prefeitura.
O blog poderia aqui citar prefeitos e prefeitas que seguem nessa "nova onda" administrativa e prefere deixar parte da imprensa no vácuo. Como se fosse um favor prestar alguma informação sobre o uso da verba pública. Não é. É apenas obrigação. O que falta a esses gestores? bom senso e senso de responsabilidade. Sim, porque se tratam a coisa pública como uma extensão de um botequim qualquer, a coisa está muito errada e deve ser investigada.
Afinal, verba pública deve ser tratada com responsabilidade e jamais utilizada ao bem prazer de quem acomoda a bunda em uma giroflex da vida e apenas dita as regras, que inexistem oficialmente, para apenas se dar ao luxo de não prestar nenhuma informação de caráter público.
O blog está fazendo uma coletânea de abusos de gestores da região Oeste e vai publicar. Inclusive as perguntas endereçadas e que não foram respondidas. E o leitor perceberá que ali estão questionamentos que versam sobre, justamente, o bom uso do dinheiro que pertence ao povo, a todos. É pública porque tem essa conotação.
Ocorre que, devido uma orientação estapafúrdia e chinfrim, muitos prefeitos e prefeitas estão deixando a população sem as informações necessárias acerca do que está sendo feito. Fazer videozinhos e focalizar nas redes sociais não basta. A imprensa não quer saber de informações criadas oficialmente para passar a falsa ideia de que a comunicação existe.
Para quem entende um pouco de comunicação institucional, governantes estão incorrendo em prática danosa e que fere princípios administrativos. O foco deixa de ser o institucional e passa a ser o pessoal. Em outras palavras, o contribuinte está pagando para que o prefeito/prefeita use algo público para outros fins.
Um comentário:
Como comunicólogo, concordo em número, gênero e grau.
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