sexta-feira, 8 de junho de 2012

Genivan, no ninho da oposição, não deve ir à reeleição

Apesar dos afagos feitos pelo Democratas e da garantia do PR à renovação de seu mandato na Câmara Municipal de Mossoró, o vereador republicano Genivan Vale está disposto a agir contrariamente às orientações de seu partido. O blog o viu entrar no comitê do PSB, que funciona ao lado de um supermercado central, onde ocorre reunião dos partidos oposicionista.

Com a ida de Genivan ao encontro, entende-se que ele não vai mesmo tentar a reeleição, já que estaria incorrendo em suposta infidelidade partidária. Seguir rumos diferentes do que foi orientado pelo partido pode ser visto dessa forma.

Além disso, a presença do republicano no ninho da oposição indica ainda que o "plano B" será efetivado: Gladson Vale (PDT), filho do ex-vereador Joalba Vale, deve ser mesmo o candidato ao Palácio Rodolfo Fernandes no lugar de Genivan.

Josivan se apresentará ao QG do PSB na segunda

Sumido desde a reunião de 13 partidos que oficializaram o seu nome à composição da chapa pessebista, o ex-reitor Josivan Barbosa de Menezes (PT) dará o ar da graça na segunda-feira, 11/6. Será num encontro que ocorrerá na "Casa 40", QG do PSB no bairro Nova Betânia.

A informação foi passada ao blog agora a pouco pelo jornalista Regy Carte, assessor de imprensa da pré-candidata pessebista Larissa Rosado.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Procura-se o vice

O pré-candidato a vice-prefeito da chapa encabeçada pela deputada estadual Larissa Rosado (PSB), ex-reitor Josivan Barbosa de Menezes (PT), mergulhou. Ele não atende celular e não compareceu à reunião realizada na tarde da terça-feira (5/6), na qual seu nome foi indicado por todos os partidos de oposição.

Ao que parece, o ex-reitor teria sentido o peso da sua mudança repentina de discurso. Ou melhor:  de comportamento político. Isso pesou sobre os ombros do ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa).

Tanto que, no auge da definição dos partidos e do bombardeio que vinha sendo deflagrado por quem o apoiava antes, uma ligação ao marqueteiro do PSB, jornalista Phabiano Santos, foi feita. Contudo, o Fabiano que atendeu foi outro. Não o Santos. No outro lado da linha, uma pessoa pedia conselhos e orientação para que Josivan pudesse sair do imprensado.

Antes de optar pela candidatura a vice-prefeito, Josivan atendia toda e qualquer ligação telefônica feita pela imprensa. Agora, depois que tomou sua decisão, tida como inapropriada e equivocada por alguns, o homem sumiu. Nem a pré-candidata Larissa Rosado o encontrou para a tradicional foto e a assessoria do PSB teve que se virar e enviar aos jornais uma imagem antiga dos dois.

Partidos de oposição indicam Josivan como vice de Larissa


PDT, PC do B e PTB ficaram a “ver navios” na chapa majoritária, já que o PT, último partido a entrar na aliança oposicionista, emplacou o ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), Josivan Barbosa de Menezes, como candidato a vice-prefeito da deputada estadual Larissa Rosado (PSB).

A definição pelo nome de Josivan saiu ontem, durante reunião dos partidos que optaram pela pré-candidata pessebista.

Segundo o presidente local do PSB, vereador Lairinho Rosado, a indicação do petista foi unanimidade entre os partidos. Disse que não participou do encontro e que a opinião do seu partido foi expressa pelo vice-presidente, ex-secretário Pedro Almeida.

Para Lairinho, o ex-reitor da Ufersa é um “grande nome”. “Ele foi um grande reitor e tem muito a contribuir com a cidade”, disse, acrescentando que Josivan Barbosa irá participar da elaboração do plano de governo da pré-candidata Larissa Rosado.

“O PT já está fazendo parte da elaboração e Josivan tem uma grande contribuição a dar. Ele é um grande nome e dará grande contribuição ao governo do PSB”, afirmou.

DISCURSO
Antes da definição do nome a compor com a chapa do PSB, houve um momento em que presidentes partidários externaram seus motivos e alguns foram contrários à indicação do ex-reitor da Ufersa. Segundo o presidente do PDT, empresário Rútilo Coelho, a questão do discurso ambíguo de Josivan Barbosa foi apresentada como principal entrave à sua presença na chapa majoritária.

Contudo, ainda segundo Rútilo Coelho, Josivan Barbosa foi escolhido à unanimidade dos partidos na reunião realizada na tarde de ontem. “Foi menos traumático do que se esperava e foi dito na reunião que Josivan terá que trabalhar o discurso”, comentou Rútilo.

A pré-candidata Larissa Rosado não participou da reunião nem Josivan Barbosa. Somente depois que os partidos decidiram quem seria o candidato a vice-prefeito é que ela apareceu no hotel onde o encontro ocorreu. O ex-reitor não foi localizado, mas foi informado, posteriormente, que ele havia sido o escolhido.

“Vencemos mais essa etapa e agora vamos discutir a chapa proporcional. Teremos três ou quatro coligações”, disse o presidente do PDT.

O ex-reitor da Ufersa não atendeu as ligações feitas ao seu telefone celular. Antes da reunião, ele participou de missa na Universidade Federal e depois disso não foi localizado.


Josivan tem experiência com o modo PSB de ser

Ao final do encontro que culminou com a indicação do ex-reitor da Ufersa, Josivan Barbosa de Menezes (PT), à composição da chapa do PSB, foi dito que ele teria que trabalhar o discurso. E, embora o autor desse conselho não tenha sido identificado pelo presidente local do PDT, Rútilo Coelho, tal tarefa se constitui em principal preocupação do marketing da pré-candidata pessebista.

Como digerir um candidato a vice-prefeito que passou 11 meses tentando se viabilizar e, para tanto, focou na crítica àquela que acabou se tornando sua líder?

Saliente-se aí algo que é preciso ser levado em consideração: embora filiado ao PT há pouco mais de um ano, Josivan Barbosa tinha experiência com o “modo PSB de ser”, já que ele atuou como cabo eleitoral da deputada federal Sandra Rosado (PSB) nas eleições de 2010. Portanto, não terá dificuldades em ajustar o discurso.

A questão não mora nesse ponto e, ao falar em ajuste do discurso, o que se imagina é a maneira como o agora pré-candidato a vice-prefeito vai se portar no ninho pessebista. É que, no auge da indefinição petista com relação à candidatura própria, Josivan Barbosa foi claro e direto: “Sandra Rosado não se entende nem com a filha, imagine com outras lideranças.”

Agora é ele quem terá de buscar o entendimento, principalmente, com o eleitor. Afinal, um candidato a vice-prefeito tem que somar e não deve viver à sombra da candidata a titular do Palácio da Resistência. É de se esperar que um candidato a vice busque o voto e é aí o problema: Josivan estaria preparado para enfrentar quem acreditou no discurso antirrosadista?

Fonte: Jornal de Fato

terça-feira, 5 de junho de 2012

Claudionor pergunta: preso por quê?


De volta às suas atividades como vereador em Mossoró, após ser detido pela Polícia Federal, para apresentar esclarecimentos sobre possível cartel de postos de combustíveis na cidade, Claudionor dos Santos (PMDB) ainda surpreso com tudo que aconteceu, questionou a sua prisão.

“Preso por quê? Será que fui preso por ter uma família sólida, morar na mesma residência há 47 anos. Será que fui preso por representar e defender o povo de Mossoró há 16 anos como vereador. Preso por quê?”, indagou o vereador.

Na versão do vereador, estão querendo destruir as famílias e, para isso, pessoas escondidas por trás de instituições precisaram montar um esquema com 130 polícias para prisões injustas, reconhecida, acrescentou Claudionor por um dos agentes envolvido na operação.

“Mandei que entrassem na minha casa, levassem meu computador, mas nada foi encontrado. Minha casa foi invadida e eu fui preso, mas até hoje não disseram quem explodiu o Banco do Brasil de Baraúna, e muitos outros em cidades do próprio Rio Grande do Norte”, destacou. 

Claudionor dos Santos argumenta que é importante a existência e o trabalho do Ministério Público, Polícia Federal e qualquer outro seguimento policial, reafirmando o respeito a todas as instituições. No entanto ele lamenta que pessoas de bem, estejam sendo investigadas e, gerando traumas em seus familiares, lembrando casos idênticos em Natal e no INSS, onde prisões foram feitas, nada comprovado e, a família ficou com o trauma.

“Não vou me curvar, podem continuar investigando, como já fazem, sem nada provar”, concluiu. 
O vereador recebeu o apoio dos colegas Lahyre Rosado Neto, Jório Nogueira, Maria das Malhas, Cláudia Regina e Flávio Tácito, que apartearam o seu pronunciamento expressando solidariedade para com o colega. 

Vereador Genivan Vale condena prisões 

Outro vereador que teve seu nome envolvido nas investigações da Polícia Federal foi Genivan Vale (PR). Na sessão dessa terça-feira, ele se solidarizou com seu colega detido, como também demais empresários da cidade. Aproveitou para lamentar a publicação de sua foto em um jornal da cidade, de forma deliberada.

“Não entendi a minha foto no Jornal de Fato, pois fui citado apenas por ser autor de um projeto que autoriza a abertura de novos postos de combustíveis em Mossoró, e nada mais”, disse. 

Condenou o clima policialesco que envolveu a ação, dizendo que isso precisa acabar no Brasil. “Isso não pode mais existir, traumatizando famílias com prisões injustas. O trabalho do Ministério Público e, Polícia Federal deve existir, e reforço o respeito que já foi manifestado aqui, porém não da forma realizada em Mossoró”, disse. 

Lembrou Genivan dos embates travados no plenário da Câmara Municipal de Mossoró, às vezes, chegando a níveis pesados, porém sempre evitou levar para o lado pessoal.

Ele argumentou nunca haver tomado este caminho por saber, por exemplo, que por trás de um vereador como Claudionor dos Santos tem a família, esposa, filhos, netos, sua mãe, irmãos que precisam ser respeitados. “Ações, como a ocorrida envolvendo o vereador, geram traumas que podem ficar para sempre”, disse Genivan.  

Fonte: Assessoria da Câmara Municipal 

‘Partidos devem ser convencidos que Josivan é a melhor alternativa’

Uma reunião realizada na manhã de ontem envolvendo PT, PDT, PC do B e PTB iniciou o processo de definição à escolha do candidato a vice-prefeito da chapa majoritária oposicionista. A pré-candidata Larissa Rosado (PSB) e a deputada federal Sandra Rosado (PSB) enfatizam que a ida do PT ao leque de partidos que apoiam o PSB não quer dizer que o ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) Josivan Barbosa de Menezes tem garantia de que ele será o escolhido.

Apesar de ter chegado à aliança coordenada pela deputada Sandra Rosado depois do PDT, PTB e PC do B, o PT tem projetado que a indicação de Josivan Barbosa na chapa majoritária seria uma espécie de compensação pelo que ocorreu com a legenda (a executiva nacional vetou a candidatura própria e determinou apoio ao PSB).

Hoje, um novo encontro ocorrerá. Segundo o presidente do PDT mossoroense, empresário Rútilo Coelho, os partidos devem definir o nome à composição da chapa e disse que o indicado não pode ser imposto ou exigência de partidos. “Os partidos devem ser convencidos que Josivan é a melhor alternativa. Vice não se oferece; é convidado”, afirmou.

Para Rútilo, a chegada do PT na aliança oposicionista, ainda mais com a imposição de que o candidato a vice seria Josivan Barbosa, criou um mal-estar. “Realmente criou um mal-estar, pois o PT estava com uma candidatura deflagrada, mas a gente tem que ter unidade e absorver a vinda do PT. Sem exigências descabidas”, avisou.

Ainda para o presidente local do PDT, a escolha do candidato a vice-prefeito tem que ser feita pelos partidos que integram a aliança, e disse que não é hora de individualismo. “PDT, PTB, PC do B e agora o PT estão com nomes sugeridos para vice, e é claro que a escolha passa pelo crivo da candidata”, comentou.

Fonte: Jornal de Fato

PSB fecha aliança com PTB, PHS e PP na proporcional


Enquanto PT, PDT e PC do B sequenciam seus planos para vencer, cada qual com suas armas, a indicação do candidato a vice da chapa encabeçada pela deputada estadual Larissa Rosado (PSB), pré-candidata ao Palácio da Resistência, o presidente local do PSB, vereador Lairinho Rosado, focaliza nas definições relacionadas à chapa proporcional.

Ontem, ele afirmou que a questão do nome do candidato a vice-prefeito será anunciado ao longo da semana, mas que não poderia comentar sobre o assunto em virtude de estar agilizando aliança para os candidatos à Câmara Municipal de Mossoró. Nesse sentido, afirmou que o PSB seguirá na aliança proporcional com o PTB, PHS e PP.

Segundo Lairinho Rosado, a chapa da qual o PSB fará parte sairá com 42 candidatos. Dos 12 partidos que integram a aliança na majoritária, a legenda pessebista escolheu os que podem somar ao projeto de manter a cadeira na Casa e ampliar o número de vagas no Legislativo.

Com relação à chapa majoritária, o presidente local do PSB informou que os partidos que têm interesse em indicar o candidato a vice-prefeito estão conversando entre si e disse que a convenção que homologará a candidatura de Larissa Rosado ao Palácio da Resistência será realizada em 23 ou 30 de junho. “A gente está vendo a questão legal”, comentou. Ele se referiu ao tempo de registro das candidaturas.

GOVERNISTA
No grupo governista, o PV é o único partido que definiu seus pré-candidatos à Câmara Municipal. O presidente local da legenda, Francisco Carlos, informou que a chapa será completa e que o partido não deve se coligar com outra agremiação partidária.

“Já definimos os pré-candidatos e fizemos o sorteio prévio dos números que eles usarão na campanha para que possam se acostumar e trabalhá-lo durante o período eleitoral”, informou Francisco Carlos, acrescentando que o PV já passou da fase de preparação dos pré-candidatos e que o estágio atual se volta às estratégias da campanha propriamente dita.

Ele disse que a campanha proporcional é diferente da majoritária e que o diretório local do Partido Verde intensifica a organização relacionada à convenção que oficializará as candidaturas à Câmara Municipal de Mossoró.

Pelo Democratas, a chapa a ser apresentada tende a ser forte, já que o partido conta três vereadores e ex-vereadores têm interesse em retornar à Casa, como Arlene Sousa. No lugar de Chico da Prefeitura, que se recupera de problemas cardíacos e não participará das eleições, o DEM homologará a candidatura de Dão Dantas da Rocha – irmão do parlamentar.

No PMDB, que conta dois vereadores, a situação é similar ao DEM. A presidente local da legenda, ex-vereadora Izabel Montenegro, o ex-secretário municipal de Serviços Públicos Alex Moacir e o suplente de vereador Arlindo Fulgêncio são alguns dos postulantes ao Palácio Rodolfo Fernandes.

Fonte: Jornal de Fato 

'Farra' com verba é grande na Assembleia

Cada um dos 24 deputados estaduais na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte custa aos cofres públicos do Estado cerca de R$ 1,157 milhão ao ano. O valor citado é a soma anual dos salários mensais de R$ 20.043,68, do limite das 12 parcelas de R$ 24.057,90 correspondentes à verba indenizatória e aos R$ 43.708,20 (salários e 13°) destinados ao pagamento dos nove cargos comissionados à disposição de cada gabinete.


Assim como na maioria dos Legislativos do país, os parlamentares potiguares têm direito a quinze salários ao ano, incluindo o décimo terceiro. As duas remunerações a mais correspondem às ajudas de custo anual, recebidas no início e no fim de cada legislatura com valores correspondente ao valor do subsídio mensal.

Contabilizando-se valores das fontes de despesas citadas (salários, verbas e cargos), chega-se às seguintes cifras anuais: R$ 300.655,60 do total de salários dos próprios deputados; R$ 288.694,80 de verba indenizatória; e R$ 568.206,60 dos cargos comissionados. O total por ano é de R$ 1.157.556,60.

Ao ingressar no Legislativo cada deputado dispõe, para livre nomeação nos gabinetes, de nove cargos comissionados. Em regra, eles têm direito a um motorista (R$ 1.194,21), um agente administrativo (R$ 1.393,20), um técnico em processamento de dados (R$ 3.959,23), um secretário de gabinete (R$ 5.927,50), um oficial de gabinete (R$ 5.927,46), dois assistentes políticos (R$ 5.879,02), um assessor parlamentar (R$ 6.774,21) e um chefe de Gabinete (R$ 6.774,35).

Há cerca de oito anos uma resolução interna deu aos parlamentares o direito de "dividir por três cada um dos cargos". A partir daí, os gabinetes são ocupados por até 27 servidores em comissão. O valor de R$ 43.708,20/mês, no entanto, não foi alterado.

Os salários passaram a ser divididos, somados, rateados ou empregados segundo a fórmula que possa ser acertada entre o deputado e os nomeados, desde que não ultrapassem o valor nominal para cada função e o total por gabinete.

A remuneração dos deputados está definida no artigo 47° do Regimento Interno da Assembleia Legislativa (AL), assim como a existência da verba indenizatória. Os cargos em comissão são disciplinados através de resolução interna da mesa diretora.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

SESAP tem novo titular


O médico Isaú Gerino Vilela da Silva aceitou o convite da governadora do RN, Rosalba Ciarlini, para assumir a Secretaria de Estado da Saúde Pública – Sesap. A posse acontecerá na quarta-feira (06), às 17h, no Auditório da Governadoria.

Cirurgião-geral formado em 1978 pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN –, Isaú Gerino foi diretor do Hospital Dr. José Pedro Bezerra (Hospital Santa Catarina) por dois períodos e diretor administrativo do Hospital Professor Luiz Soares (Policlínica) por 3 anos.

Isaú Gerino Vilela da Silva é especialista em Administração Hospitalar pela Escola Nacional de Saúde Pública Brasil/França; pós-graduado em Medicina do Trabalho; membro do Conselho Estadual de Saúde Pública e foi presidente da Comissão de Parecer Técnico da Sesap na gestão de Ivis Bezerra, quando este esteve à frente da Secretaria.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Silveira tem prisão revogada


O vereador Francisco José Lima Silveira Júnior, um dos alvos da Polícia Federal, teve a ordem de prisão temporária revogada hoje pela Justiça. Com isso, ele deixa de ser considerado um foragido e hoje mesmo organiza sua viagem de volta ao Brasil. 

O presidente da Câmara dos Vereadores estava em Cancun, no México, quando a operação da Polícia Federal foi realizada. O delegado responsável pelas investigações, Eduardo Bonfim, avaliou como desnecessária a prisão do vereador, diante da liberação dos outros.

“Findado o prazo das prisões temporárias concedidas, não seria mais necessário para a investigação a realização de novas prisões que não foram efetuadas”, explica o delegado.

Segundo a assessoria de imprensa do presidente da Câmara de Mossoró, Silveira sairá ainda hoje do México, em direção ao Brasil. Ele irá se apresentar espontaneamente na Delegacia da Polícia Federal de Mossoró na quinta-feira. O horário, porém, não foi revelado.

Ainda conforme a assessoria de imprensa da Câmara dos Vereadores, a viagem que “livrou” o líder da Casa da prisão havia sido agendada antecipadamente, descartando a possibilidade de um possível vazamento de informações acerca da operação que seria realizada.

LIBERADOS
O vereador Claudionor Antônio dos Santos e os seis empresários que estavam presos na Superintendência da Polícia Federal, em Natal, foram liberados no domingo passado. O prazo da prisão decretada pela Justiça era de apenas cinco dias e não foi solicitada renovação. 

Além de Claudionor, foram soltos: Pedro de Oliveira Monteiro Filho, do posto Mossoró; Otávio Augusto Ferreira da Silva, da rede Fan; Pedro Edilson Leite Júnior, Posto Santa Luzia; Robson Paulo Cavalcante, Posto Nacional; Sérgio Leite de Souza, Posto Olinda; e Carlos Otávio Bessa e Melo, Posto Nova Betânia. 

Na quinta-feira, o empresário José Mendes da Silva, da rede 30 de Setembro, já havia sido solto devido a idade avançada se seu quadro de saúde, delicado.

Fonte: www.defato.com

domingo, 3 de junho de 2012

‘Quem tem que se cuidar com isso é a presidente Dilma’


O presidente nacional do Democratas, senador potiguar José Agripino Maia, não poupa palavras nem críticas ao governo do PT. Os últimos acontecimentos da política nacional, como a suposta conversa envolvendo o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes, do STF, para Agripino, se constituem em “símbolo do regime de impunidade que os governos do PT estão impondo ao Brasil.” Ele se referiu ao Mensalão. Para o democrata, caso Lula tenha interesse em intervir, a questão passa a ser de moralidade pública. “Vejo a interferência do ex-presidente da República como uma mão a serviço da impunidade, que é o pior dos males do Brasil.” Nesta entrevista, o presidente nacional do DEM aborda questões voltadas, além do Mensalão, à CPI do Cachoeira e à não-convocação do governador Sérgio Cabral, bem como da política monetária do governo Dilma. Veja abaixo:

Por Edilson Damasceno

A suposta interferência do ex-presidente Lula no caso "Mensalão" evidencia que o PT quer se blindar e evitar transtornos políticos. Como o senhor vê essa manobra?
JOSÉ AGRIPINO - Vejo lamentando o episódio inteiro e relatado pelo ministro Gilmar (Gilmar Mendes, do STF), da conversa tida com o ex-presidente Lula. O Mensalão é o grande calo da vida de Lula e da vida do Governo do PT. É o símbolo do regime de impunidade que os governos do PT estão impondo ao Brasil. Há cinco anos a denúncia do mensalão foi feita e até hoje, por manobras diversas, esse processo não chegou ao fim. O procurador-geral da República, que denunciou o Mensalão, está sendo objeto de ataques permanentes por parte de segmentos petistas. E agora o próprio ex-presidente procura Gilmar Mendes, conforme ele (Mendes) já anunciou, com ameaças veladas. Leia-se a história da passagem para Berlim, como que insinuando uma procrastinação (adiamento) no julgamento do mensalão, como forma de recompor a reforma do quadro do STF... Uma mudança nos quadros do Supremo, tendo em vista que dois vão se aposentar: o ministro Ayres Brito e o ministro Peluzzo. E, com isto, se poderia ganhar-se mais tempo, compondo maioria pró-governo, e arquivar o mensalão e entregar, como mérito ao Brasil, a questão da impunidade. A denúncia é feita. A acusação é feita pelo procurador-geral da República. Instala-se o processo e está com decurso do prazo. Vejo a interferência do ex-presidente da República como uma mão a serviço da impunidade, que é o pior dos males do Brasil.

HAVERIA interesse do PT em manobrar para não se queimar no caso Cachoeira?
O GOVERNO do PT, na medida em que concordou em instalar a CPI do Cachoeira, objetivou desviar o foco da CPI do Mensalão. Mas, vai cair no alçapão a quebra do sigilo da Delta e vai mostrar claramente os enraizamentos da principal contratadora das obras do PAC com os segmentos governistas pelo Brasil afora. Acho que a CPI do Cachoeira, que foi feita para desviar o foco do mensalão, vai terminar produzindo o feitiço contra os interesses do PT.

A NÃO-CONVOCAÇÃO do governador carioca Sérgio Cabral seria um indício disso?
A NÃO-CONVOCAÇÃO do governador Sérgio Cabral (PMDB) é uma demonstração de entendimento que convém entre os signatários do governo. Esse entendimento acontece em certos momentos e não acontece em outros. Mas é fundamentalmente por receio a uma investigação mais profunda do caso da construtora Delta, que é onde se insere o governador Sérgio Cabral.

O SENHOR disse, recentemente, que se o Governo Federal tivesse pensado no combate à seca a situação do Nordeste e de outras regiões castigadas seria diferente. Como e quais seriam as ações que poderiam ter sido realizadas?
AÇÕES como, por exemplo, a construção da Barragem de Oiticica, no Rio Grande do Norte, que foi procrastinada ao longo de tanto tempo. Eu mesmo tenho emenda para a barragem de Oiticica. A construção de barragens e o programa maciço de irrigação são grande remédio para a geração de emprego e água para a região Nordeste. O Rio Grande do Norte, por exemplo, até que tem levado a efeito um razoável projeto de construção de adutoras, mas as grandes obras hídricas, como a barragem de Oiticica e projetos de irrigação, pararam completamente no nosso Estado, bem como no Nordeste inteiro, vem significando um desleixo ou um descaso do governo do PT com a questão da desocupação do semiárido, com a falta de emprego no semiárido. Tendo em vista a fonte d’água, a irrigação, a atividade agrícola independente de seca ou de inverno, e havendo água, você se protege dos problemas que estamos vivendo agora, que é a seca. E, em virtude da seca, ausência e alternativa e o desespero das pessoas.

APESAR de se ter certa estabilização do Real e da inflação não estar em patamar elevado, essa realidade não se constata no produto interno bruto (PIB). O senhor concorda com a política monetária do governo Dilma?
A POLÍTICA monetária do governo Dilma, que é a política herdada do governo Lula, está fundada no remendo chamado dívida brasileira interna. A dívida externa brasileira não é hoje tão grande. A dívida interna, que chega a quase dois trilhões de reais, é que é o grande mal. O serviço da dívida interna brasileira é quem ensina toda a capacidade do Brasil a investir. Os juros pagos deixam a dívida interna monstruosamente grande e deixam o Brasil sem capacidade de investimentos na geração de infraestrutura, que é quem faz o Brasil ficar competitivo, produzindo um quadro que estamos vivendo agora: o crescimento pífio do PIB, com 0,2%. Crescimento imensamente menor do que qualquer um dos nossos concorrentes: Rússia, Índia e China, e que está tirando do Brasil a competitividade do Brasil no ramo da indústria. A indústria brasileira está afundando e tudo isso por falta de investimento, infraestrutura e em função da dívida interna. São quase dois trilhões de reais e feita fundamentalmente pelos governos do PT, que fizeram uma opção: diminuir a dívida externa e engrandecer ou tornar quase incontrolável e administrável o tamanho da dívida interna do Brasil.

PERCEBE-SE claramente que o ex-presidente Lula se projeta para 2014 e trabalha colado no PSB. Como a oposição vê essa movimentação do ex-presidente?
QUEM tem que se cuidar com isso é a presidente Dilma. Ele (Lula) acabou de soltar uma frase de efeito, dizendo que seria candidato se Dilma não fosse candidata. Quem fala isso é porque está admitindo a possibilidade de ser candidato. A resposta de quem não é candidato seria: “Não, a candidata em 2014 é a presidente Dilma’. Os movimentos dele, de composição com aqueles que estão crescendo, que é o PSB, são sinais claros de que ele pretende voltar à cena. Voltar à cena e em confronto com a presidente Dilma.

O DEM anunciou apoio à pré-candidatura de Rogério Marinho a prefeito de Natal. Os partidos da base aliada estadual estão divididos. Essa divisão não fortalece a oposição?
NÃO. Aqui no Estado existe um pacto, e onde pudermos estar juntos, como é o caso de Mossoró, estaremos juntos. Vamos fazer um esforço para estarmos juntos na maior quantidade possível de municípios. Agora, as dificuldades municipais são muito particulares e devem ser respeitadas. O que há é o seguinte: quando pudermos estar juntos, estaremos. Onde não pudermos, haverá um pacto de consentimento para que não existam agressões entre os candidatos que disputam entre si e que são da base de apoio ao governo de Rosalba.

DEPENDENDO do resultado das eleições e se houver segundo turno em Natal, é possível vislumbrar um palanque forte?
CLARO e evidente. Mas a gente ainda não sabe se Carlos Eduardo vai ser candidato, se Wilma será candidata. Sabe-se que hoje Rogério Marinho e Hermano Morais são pré-candidatos. É preciso, portanto, que se defina o quadro e quem são os candidatos, para que a gente possa estabelecer a estratégia de campanha do primeiro e do segundo turno.

A NACIONALIZAÇÃO de campanhas municipais tem sido a tônica neste ano. O senhor concorda com essa metodologia?
NÃO existe nacionalização em campanha municipal. Insistir em nacionalizar a campanha municipal é insistir erro do passado. O passado já mostrou que a eleição municipal é local. O eleitor vota no candidato a prefeito com quem se identifica e conhece. Pode nunca ter visto e apertado a mão do candidato a deputado federal, do senador ou do presidente, mas os candidatos a prefeito o eleitor conhece e conhece bem e faz a opção pessoal.

O APOIO do DEM ao tucano José Serra em São Paulo é um indício de que os dois partidos seguirão aliados para os próximos embates eleitorais?
SIGNIFICA uma disposição inicial de dois partidos que fazem oposição no plano nacional, de marcharem juntos nas eleições municipais onde for possível. Onde não for possível, haverá pacto de consentimento. Não significa nenhuma projeção para a eleição presidencial. Pode haver, mas também pode não haver entendimentos.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Josivan 'desdiz' todas as afirmações e cai em descrédito

Quando o senso comum diz que palavra de político não pode ser levada a sério, alguns questionam a veracidade dessa afirmação. Contudo, levando em consideração os últimos acontecimentos da política mossoroense, percebe-se claramente que o dito popular se encaixa perfeitamente no cenário atual. Tendo como base o agora ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), professor Josivan Barbosa de Menezes (PT), vê-se que tudo não passa de balela. Apenas palavras ditas para aparecer na mídia e ser destaque na imprensa por onze meses. Tudo estratégia. Quiçá, sob a batuta do sandrismo.

Josivan passou 11 meses se apresentando como alternativa da oposição à Prefeitura de Mossoró. Ao longo desse período, fez duras críticas ao grupo liderado pela deputada federal Sandra Rosado (PSB) e chegou ao ápice ao afirmar que "Sandra não se entendia nem com a filha, quanto mais com outras lideranças." Estratégia? Jogo de cena? Sabe-se lá o que era, mas tudo o que foi dito confirma a tese popular: palavra de político não vale nada.

Depois que a executiva nacional baixou resolução e aplicou o golpe no PT mossoroense, vetando a candidatura própria, Barbosa vociferou ferozmente que não aceitaria a composição PT/PSB e que não seria o candidato a vice-prefeito. Para ele, plano B não existiria. Tampouco iria renunciar ao cargo de reitor da Ufersa.

Tudo o que ele afirmou foi em vão e suas realizações foram totalmente contrárias ao que tinha dito. Ele não só negociou ser o vice de Larissa Rosado como renunciou ao cargo.

Agora, quem acreditará na palavra do ex-reitor? O que quer que ele possa dizer na campanha ficará em descrédito. Perdeu a importância de ser um político que comandou instituição grande à sociedade, que é uma Universidade. Ficou como os demais e caiu no lugar comum.

O que o ex-reitor disser contra a pré-candidata governista não pode ser levado em consideração, pois ele disse o que quis com Sandra Rosado e com a pré-candidata do PSB, Larissa Rosado, e agora tem que passar a imagem de que são amiguinhos desde a infância. 

Em outras palavras: um vice que não passaria credibilidade ao partido e aos eleitores. Palavra é forte. Fica no registro da história. E quando é "desdita" por quem a externou, isso se complica ainda mais.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Josivan teria caído em sedução

Hã?
E não é que o blog foi informado sobre o que teria motivado a mudança repentina de opinião do reitor da Ufersa, Josivan Barbosa de Menezes?

Conversando agora a pouco com um petista, que anda fulo da vida pela mudança de 360 graus nos rumos do diretório local do PT e não terá o nome revelado por motivos óbvios, veio a surpresa: Josivan teria recebido uma modesta, porém grandiosa politicamente, proposta da deputada federal Sandra Rosado (PSB) para aceitar ser o candidato a vice-prefeito.

A suposta proposta teria sido transmitida por Pedro Almeida, que é sandrista dos antigos. Ele teria repassado o projeto de Sandra Rosado e tudo envolve a eleição de Larissa Rosado à Prefeitura de Mossoró.

Pois bem: a proposta é um acalento de Josivan: ser deputado estadual. Sabendo desse desejo, Sandra Rosado teria enviado Pedro Almeida garantir ao reitor que, Larissa eleita, ele (o reitor) seria o candidato do Palácio da Resistência à Assembleia Legislativa.

Para compreender melhor esse pensamento, é preciso saber que existiria uma cordo entre Sandra Rosado e a também deputada federal Fátima Bezerra (PT), que se movimenta para disputar o Senado em 2014. Para a Câmara Federal, ao lugar de Fátima, iria o deputado estadual Fernando Mineiro. E, finalmente, para a vaga de Mineiro na AL, iria Josivan Barbosa.

Sem dúvida, uma estratégia bem anunciada e que se encaixa perfeitamente no provável acordo envolvendo as deputadas federais Fátima Bezerra e Sandra Rosado.

Campanha apática dos dois lados

A pré-campanha eleitoral mossoroense está morna. Não empolga. Apesar dos anúncios de apoios políticos dos dois lados - DEM e PSB -, tudo caminha sem maiores novidades e a militância das duas pré-candidatas ao Palácio da Resistência, Cláudia Regina (DEM) e Larissa Rosado (PSB), se apresentam de forma diferente de eleições anteriores.

As novas normas eleitorais - resoluções aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para as eleições 2012 - podem estar provocando a apatia. Não se pode fazer quase nada nesse período. E quando a campanha começar, uma série de restrições inibirá ainda mais o processo.

A campanha eleitoral tende a ser fortalecida na internet. É o futuro. Cientes disso, as pré-candidatas devem estar se preparando para o embate virtual. Aqui e ali já é possível ler a voz da militância em Twitter, Orkut, blogs e congêneres

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Dificuldades políticas de vereadores ficam duplicadas

O dano aos vereadores Claudionor dos Santos (PMDB) e Francisco José da Silveira Júnior (PSD) - presidente da Câmara Municipal de Mossoró - já está causado. Os dois ficaram com a imagem arranhada com a Operação Vulcano, deflagrada pela Polícia Federal nas primeiras horas desta quarta-feira.

Embora figurem na operação como suspeitos e os delegados tenham falado sobre indícios relacionados a um suposto benefício deles na aprovação de projeto relacionado à construção de novos postos de combustíveis, nada está provado.

É aquela história: a primeira impressão é a que fica. O exemplo vem da Operação Sal Grosso, em 2008 e que provocou a não-reeleição de alguns vereadores à época. Agora vem a Vulcano.

É preciso analisar que, apesar dos indícios, a operação ainda não apresentou resultados conclusivos. Tem-se conversas entre alguns acusados e que envolvem outros vereadores e outras pessoas, mas faz-se necessário saber o contexto dessas conversas.

O blog não está aqui defendendo ninguém. Até porque este espaço não advoga. Apenas analisa.

O vereador Claudionor dos Santos foi levado à Polícia Federal de Natal, onde permanecerá detido por cinco dias. Silveira Júnior, segundo seu advogado, Marcos Araújo, entrará com pedido de Habeas Corpus antecipado para evitar a sua prisão. É a garantia que o presidente da Câmara pediu para retornar a Mossoró sem que seja preso. Quer evitar o constrangimento. A mesma sorte não teve Claudionor.

E é assim, entre a Sal Grosso e a Vulcano, que se encaminha às eleições de Mossoró. Isso com relação às chapas proporcionais. Recentemente, em entrevista ao Jornal de Fato, o advogado Marcos Lanuce alertou para as dificuldades eleitorais que alguns vereadores passariam. Agora, crê-se, essas dificuldades são amplamente redobradas.

Câmara aprova contas do prefeito de Grossos

A Câmara Municipal de Grossos aprovou as contas da primeira administração do prefeito Veronilde Caetano (PSB). De acordo com divulgação feita pelo presidente da Casa, Alexander Manoel de Paiva (PR), o Laíres, no Diário Oficial do Estado, os balancetes de 2006 a 2008 não apresentaram irregularidades. A publicação no DOE saiu hoje.

Na edição de ontem do Diário Oficial, a Câmara Municipal grossense publicou que as contas do prefeito de 2010, bem como as do atual presidente da Casa, Laíres, haviam sido aprovadas sem ressalvas.

Câmara vê ação desnecessária da PF e MP

O presidente em exercício da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Jório Nogueira (PSD), enviou nota à imprensa, na qual aborda a ação do Ministério Público e da Polícia Federal na manhã desta quarta-feira. Veja abaixo:



NOTA DE ESCLARECIMENTO

No dia de hoje, a CAMARA MUNICIPAL DE MOSSORÓ se viu às voltas com a expedição de um mandado de busca e apreensão expedido pelo Juiz da Terceira Vara Criminal de Mossoró, visando obter elementos de investigação em curso sobre provável crime de formação de cartel no setor de combustíveis.

A medida, a nosso ver absolutamente desnecessária, causou surpresa a esta Casa, uma vez que o objetivo era apenas de obter cópias da tramitação legislativa do Projeto de Lei nº 057/2011, que altera um artigo do Código de Obras e Posturas do Município de Mossoró. Tais documentos, plenamente disponíveis a qualquer interessado, poderiam ter sido simplesmente requisitados. Aliás, o Ministério Público sempre requisitou documentos desta Casa Legislativa, sendo atendido invariavelmente em todos os pedidos feitos até agora.

A medida de apreensão judicial, por meio de Policiais Federais, a pedido do Ministério Público, de simples cópias de um projeto de lei que foi publicizado no Diário Oficial do Município e que poderiam muito bem terem sido fornecidas por mera requisição administrativa, apenas demonstra o açodamento e o desequilíbrio daquele órgão, que fetichizado pela propaganda e incenso pessoal de alguns membros, termina por violar garantias e direitos fundamentais vigentes em um Estado Democrático de Direito.

Entendemos que a menção na investigação a vereadores desta Casa, apenas pela participação deles na elaboração e votação do antecitado projeto de lei, configura uma ilação desproposital quanto ao cumprimento do dever funcional dos seus mandatos, legatários que são do desígnio constitucional de elaboradores das leis municipais. Assim como ao Ministério Público compete investigar, aos vereadores compete legislar. Cada um deve cumprir o seu mister constitucional com responsabilidade, zelo, respeito e probidade.

Mossoró-RN, 30 de maio de 2012.

JÓRIO NOGUEIRA
VICE-PRESIDENTE NO EXERCÍCIO DA PRESIDENCIA

Silveira, que está fora do Brasil, tem situação complicada

Investigação em ano eleitoral é dose. Ainda mais quando envolve suposta garantia financeira para aprovação de projeto que beneficiaria donos de postos de combustíveis de Mossoró. Nesse enredo todo, dois vereadores aparecem com a imagem chamuscada: Claudionor dos Santos (PMDB), que está detido na PF, e Francisco José da Silveira Júnior (PSD), que está em viagem ao exterior e sua assessoria não sabe o destino, com quem foi e o que foi fazer fora do Brasil. O também vereador Genivan Vale (PR) surge apenas como testemunha da Operação Vulcano.

O que pesa mais é contra o presidente da Câmara Municipal de Mossoró. Silveira vivia se vangloriando de ser um gestor exemplar e agora vê cair por terra o marketing que sua assessoria tentou emplacar. Não se sabe se ele pode ser considerado foragido. O certo é que existe um mandado de prisão contra ele e, crê o blog, existe um tempo para que ele se apresente antes que seja totalmente queimado. Os advogados de Silveira devem tentar o relaxamento da prisão. Se vão conseguir, isso é outra história.

O certo é que a Operação Vulcano tende a mudar algo que já vinha apontado como definitivo. Nomes que aparecem na operação tendem a ser investigados e o reflexo disso tudo vem em 7 de outubro, dia das eleições. Em 2008, quadro semelhante ocorreu, quando vereadores foram pegos pela Operação Sal Grosso.

Também é certo que os que tiveram mandado de prisão emitidos não ficarão presos. Mesmo os que enfrentam problemas com a Sal Grosso, como é o caso de Claudionor dos Santos. Apesar de ter sido condenado em primeiro grau, juridicamente ele não pode ser considerado condenado, já que o processo não transitou em julgado.

Ocorre que a questão é a da condenação moral a que serão submetidos Claudionor e Silveira Júnior. Essa ultrapassa os limites do Direito e cai feito luva na propagação do senso comum.



Gilberto Diógenes afirma que Josivan como vice unifica o PT


 O acordo nacional envolvendo PT e PSB, que culminou com intervenção da executiva nacional petista em diretórios municipais de quatro cidades, garante a indicação do candidato a vice-prefeito. Faz parte da estratégia defendida pelos pessebistas para obter o tempo de rádio e TV dos petistas.

Em Mossoró, o assunto voltou a dividir o PT. A ala que defende apoio à pré-candidatura da deputada estadual Larissa Rosado (PSB) à Prefeitura de Mossoró já apresentou dois nomes à composição da chapa: Socorro Batista e Assis Filho.

Contudo, o grupo que defendia a candidatura de Josivan Barbosa de Menezes entende que a unificação da legenda passa, obrigatoriamente, pela ida de Barbosa à chapa do PSB. Gilberto Diógenes, que integra o diretório local petista, disse que os 50% que são favoráveis a Larissa já votam nela de qualquer jeito, mas a outra metade do partido continua irredutível e ele frisou que somente a presença do reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) na majoritária iria acalmar os ânimos.

“O PT que apoiou a intervenção vota em Larissa de qualquer jeito. O PT continua rachado, e se Josivan fosse o vice, iria unir o partido. Se o PSB quiser o PT unido, isso passa por Josivan”, afirmou Diógenes, acrescentando que o diretório local acatou a decisão da executiva nacional para evitar problemas. “Poderíamos recorrer à Justiça, mas queremos a unificação do partido”, comentou.

Diante do quadro imposto pela intervenção da executiva nacional e tomando como base a resolução anunciada quando da derrubada da candidatura própria, a presença do PT na chapa majoritária é assunto encerrado para os petistas.

Tanto que Josivan Barbosa de Menezes foi convocado para uma reunião em Brasília (DF) com o presidente nacional petista, Rui Falcão. O encontro, que ocorrerá amanhã, seria para ajustar o anúncio de Josivan como candidato a vice-prefeito. O convite já teria sido feito oficialmente ao reitor da Ufersa.

Josivan, que tinha afirmado reiteradas vezes que não havia plano “B” e que se não fosse candidato a prefeito não seria a nenhum outro cargo, já mudou de visão e fala em possibilidade de ser o companheiro de chapa de Larissa Rosado. O certo é que no sábado próximo, 2, o PT local anunciará o candidato a vice-prefeito a ser apresentado ao PSB.

Fonte: Jornal de Fato

Vulcano e Sal Grosso, os 'calos' dos vereadores de Mossoró

A Operação Vulcano veio para minar o terreno já danificado de alguns vereadores de Mossoró. Pelo menos três parlamentares foram arrolados no esquema relacionado ao cartel dos postos de combustíveis da segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. Até agora, o único vereador preso pela Polícia Federal é Claudionor dos Santos (PMDB).

O vereador Genivan Vale (PR) também figura entre os que teriam ligação com a Vulcano, bem como o presidente da Câmara Municipal, Francisco José da Silveira Júnior (PSD), contra quem existiria mandado de prisão já expedido.

A operação deflagrada nas primeiras horas desta quarta-feira investiga ligação envolvendo os vereadores e donos dos postos de combustíveis de Mossoró. A PF quer entender e investigar suposta pressão feita pelos empresários sobre a Câmara Municipal de Mossoró à aprovação de projeto que delimita distância de construção de novos postos em supermercados.

Não é de hoje que a suposta prática de cartel dos postos de combustíveis em Mossoró é manchete na imprensa. O valor cobrado em um vale em todos os estabelecimentos do gênero.

A Operação Vulcano, somada ao estrago causado pela Operação Sal Grosso, tende a modificar cenário em algumas chapas proporcionais nas eleições deste ano. Vereadores e ex-vereadores teriam envolvimento nos dois escândalos. A Sal Grosso se constitui em provável desfalque da verba repassada pela Prefeitura Municipal ao Legislativo.

Veja quem estaria envolvido na Operação Vulcano:


Pedro de Oliveira Mointeiro Filho, dono do posto Mossoró

Otávio Augusto Ferreira da Silva, da rede Fan

Vereador Claudionor dos Santos, do PMDB

vereador e presidente da Câmara de Mossoró, Francisco José Lima Silveira Júnior, do PSD

ex-vereador Pedro Edilson Leite Júnior, dono do posto Santa Luzia

Robson Paulo Cavalcanti, dono do posto Nacional

Carlos Otávio Bessa e Melo, do posto Nova Betânia

Sérgio Leite de Souza, do posto Olinda

José Mendes da Silva, dono da rede de postos 30 de Setembro