O Conselho Estadual de Educação, se tiver tempo e disposição, vai
encontrar um baita estelionato educacional pelas bandas de Terra Luzia. Tudo
porque ainda se confunde educação com imposição ideológica e tenta-se, a todo
custo, fazer com que professores - principalmente da área de Ciências Humanas -
se sintam inferiorizados. Tudo ainda decorrente do cenário político que se
concretizou no Brasil em 2018. E diga-se de passagem, a doutrinação, que se
aludia à ala da esquerda, vem sendo praticada a torto e à direita pela...
Direita.
Caso professores resolvam
abrir o bico, tem muita escola que vai ficar em situação vexatória. Existe um
clima total de assédio moral pairando em alguns estabelecimentos privados e o
blog entende que seria o caso de apuração, por parte do Conselho Estadual de
Educação ou do setor responsável, da Secretaria Estadual de Educação, pela
abertura e liberação de escolas privadas para atuarem na Educação Básica.
Falar em Ditadura Militar
não pode, justamente porque fere uma ala ideológica que comandou o Brasil até
pouco tempo. Falar em Simone de Beauvoir é um desrespeito, como se a ideia de
"ideologia de gênero" fosse algo pesquisado e trabalhado pela Pedagogia.
Mas é tudo viagem de gente que está presa no passado e que, como já foi dito,
pratica estelionato educacional: vende uma coisa e entrega outra. E, por
tabela, nega qualquer possibilidade de cátedra. Como se o professor fosse uma
marionete.
Para piorar, tem gente que
pensa dominar todas as áreas do conhecimento. Mas peca no básico: respeito à
educação do outro e à pesquisa acadêmica.
Por respeito ao tempo que o
professor leva para se graduar, à sua formação acadêmica e ao exercício da
docência sem amarras, seria muito oportuno que os órgãos fiscalizadores
fizessem a sua parte.