terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Assú deve ganhar nova Lei e espaço para valorização do artesanato local


Assú é conhecido em todo estado pelo seu forte potencial no artesanato. Nossas artes circulam todo Rio Grande do Norte e lavamos o melhor da cultura assuense em suas mais diversas vertentes.

Na manhã desta segunda-feira (11), o prefeito Gustavo Soares recebeu os secretários Luís Eduardo, Luana Berno, a vereadora Elizângela Albano, membros da Direc, Associação de Mulheres Artesãs e a Associação Sociocultural de Artesanato do Vale.

O intuito do grupo é tratar sobre a criação e sanção da Lei municipal de artesanato e efetivação da Casa do Artesanato Assuense.

Com o andamento do projeto, a cidade ganha maior respaldo no âmbito da lei, e já a Casa de Artesanato trará mais um espaço para os artistas da terra poderem confeccionar e comercialização do artesanato.

Prefeitura de Serra do Mel leva serviços à Vila Amazonas nesta sexta-feira

Nesta sexta-feira, 15, a Prefeitura de Serra do Mel estará presente na Vila Amazonas como parte do programa "Prefeitura vai às vilas", oferecendo uma série de serviços e atividades para a comunidade local.

As ações começarão cedo, às 7h, com uma maratona, seguida por atendimentos à população das 9h às 14h. 

Os serviços incluirão atendimento médico, ações sociais como corte de cabelo masculino e feminino, atualização do Cadastro Único, atendimento jurídico e áreas de lazer, como brinquedos infantis.

Destaca-se também a participação da Secretaria de Agricultura, proporcionando orientações sobre a formalização da MEI, orientação para vacinação do rebanho contra febre aftosa, emissão de ITR e CCIR, além do cadastramento para aquisição de mudas para 2024, entre outras atividades.

O programa "Prefeitura vai às vilas" tem se mostrado crucial para promover o acesso facilitado aos serviços públicos, fortalecendo o vínculo entre a administração municipal e a comunidade. 

Essa iniciativa inovadora reforça o compromisso dia gestão do prefeito Josivan Bibiano de Azevedo (PL), com a proximidade e a efetividade na prestação de serviços essenciais à população.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Nota aos assuenses

A Prefeitura Municipal do Assú, por meio da Secretaria Municipal de Eventos, Comunicação e Ouvidoria - SMECO, repudia categoricamente informações equivocadas nas redes sociais sobre a suposta aquisição de celulares iPhone e microfones.


Esclarecemos que não houve qualquer compra desses itens pela Prefeitura Municipal do Assú. O procedimento mencionado refere-se à Licitação de Registro de Preços nº 032/2023 para futura aquisição de equipamentos fotográficos. O Sistema de Registro de Preços (SRP) é um método para registrar valores de bens e serviços, sem obrigar a compra.


Os Fornecedores registram produtos e preços, ficam disponíveis por até 12 meses. A administração pública não é obrigada a contratar, garantindo flexibilidade nas decisões de compra.


Reafirmamos nosso compromisso com a transparência e a gestão ética dos recursos públicos.

Agradecemos a compreensão e estamos à disposição para esclarecimentos.

 

MARCOS ANTONIO DA SILVA

Secretário Municipal de Eventos, Comunicação e Ouvidoria.

 

Prefeito Gustavo Soares alerta sobre campanha de desinformação em Assu


Em um recente vídeo endereçado à população de Assu, o prefeito Gustavo Soares alertou sobre a suposta criação de um ‘gabinete do ódio’. O prefeito menciona que a existência de um verdadeiro ‘laboratório’ de produção e disseminação de conteúdos injuriosos, comumente conhecidos por ‘fake news’ com o objetivo de desinformar e confundir a população criando inverdades ou distorcendo fatos.

No vídeo, Gustavo Soares destacou que essas ações de desinformação são um ataque não apenas à sua administração, mas à própria população de Assu. Ele enfatizou a importância de verificar as informações antes de compartilhá-las e incentivou os cidadãos a combater a propagação de notícias falsas.

Além de alertar sobre a existência dessa campanha de difamação, pessoas próximas ao prefeito informaram que medidas judiciais estão sendo tomadas para responsabilizar aqueles que estão por trás dessas ações, incluindo aqueles que criam, republicam ou participam de alguma forma na disseminação dessas fake news.

O prefeito fez um apelo aos cidadãos para que promovam um debate público saudável e baseado em fatos verdadeiros. Ele reforçou a necessidade de respeito e transparência nas informações compartilhadas, enfatizando a importância da verdade no debate democrático.

O vídeo do prefeito Gustavo Soares vem em um momento em que a disseminação de informações incorretas se tornou uma preocupação global. No Brasil, autoridades federais têm realizado operações para responsabilizar e punir propagadores de fake news em todos os níveis.

sábado, 9 de dezembro de 2023

Pesquisa mostra como judeus usaram música para resistir ao Holocausto

Tânia Rêgo - Agência Brasil
Rafael Cardoso

Da Agência Brasil

A historiadora Silvia Lerner estava com tudo programado para o lançamento de um novo livro no Brasil, quando a guerra entre Israel e Hamas começou. Ela vive em Tel Aviv e, durante cinco dias, ficou abrigada no bunker que tem em casa, sem saber se conseguiria um voo. Havia ainda o desafio de publicar uma pesquisa sobre o Holocausto em um contexto que mobiliza posições exaltadas contra judeus, árabes e outros povos envolvidos nos conflitos do Oriente Médio.


O primeiro ponto foi superado e ela lançou o livro “A música e os músicos em tempos de intolerância: o Holocausto” no mês de outubro em São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro. Sobre o segundo ponto, a autora defende que, apesar de tratar de um tema do passado, a pesquisa pode ajudar na reflexão sobre a intolerância entre os povos nos dias atuais. As dificuldades de diálogo e de aceitação do outro, segundo Silvia Lerner, favorecem a violência e tornam acordos de paz cada vez mais distantes.


A pesquisa da historiadora fala da perseguição dos nazistas, que provocou a morte de cerca de 6 milhões de judeus nas décadas de 1930 e 1940 na Europa, evento conhecido como Holocausto. Em meio aos guetos, campos de concentração e de extermínio, muitas vítimas encontraram refúgio na música. O que, segundo Silvia, era uma forma de resistência psicológica contra a violência extrema.


Todas as músicas apresentadas no livro foram escritas originalmente em ídiche ou alemão, mas foram traduzidas para o português pela autora. Elas podem ser ouvidas no idioma original por meio de QR Codes. Em entrevista à Agência Brasil, a historiadora dá detalhes da pesquisa e da experiência em Tel Aviv, em meio aos conflitos entre Israel e Hamas.

 

Agência Brasil: Por que você escolheu esse tema de estudo? Interesse apenas acadêmico ou tem alguma relação pessoal com o assunto?

Silvia Lerner: Meus pais eram sobreviventes do Holocausto. Eram judeus alemães e viviam em Berlim.  Eles se tornaram refugiados no Brasil. Eles vieram sozinhos, então eu nunca tive avó, tio, tia, porque todos morreram na Alemanha ou foram levados para campos de concentração. Fiz faculdade de História e consegui uma bolsa na Escola Internacional de Estudos sobre Holocausto, em Jerusalém. Ali, comecei a me especializar nesse tema e em História Judaica. Buscava encontrar respostas para tanta maldade. Você começa a estudar e ver como os homens são cruéis. E a troco de quê? Se me perguntarem hoje se eu tenho as respostas, vou te dizer: já estudei muito, mas eu ainda não encontrei o que justificasse tanta maldade e crueldade. Eu vejo que nos homens não aprenderam. Porque desde que a guerra terminou, a gente já assistiu a vários genocídios, vários eventos e momentos de falta de paz.


Agência Brasil: Você estuda letras de músicas produzidas pelos judeus nesses tempos de Holocausto. Como teve acesso e como foi o processo de seleção, tradução e análise de fontes?

Silvia Lerner: Dentro desse tema mais geral, eu me identificava com o campo cultural. E resolvi focar na arte e na música. Minha filha morou um tempo em Nova York, eu ia muito lá, e consegui juntar um material que encontrei pesquisando lá, principalmente livros e áudios que encontrei no Institute for Jewish Research (YIVO). Tinha um com músicas escritas em ídiche e, como eu sei a língua, comecei a traduzir e a procurar áudios correspondentes produzidos nos Estados Unidos, em Israel, na França. Algumas também estavam em alemão e, como também sei o idioma, consegui traduzir.


Agência Brasil: A pesquisa encontrou cerca de 300 músicas produzidas nesse contexto pelos judeus. Qual critério você utilizou para analisar e publicar 31 delas no livro?

Silvia Lerner: Eu comecei a escolher músicas que fossem produzidas em espaços diferentes. Por exemplo, algo que era do gueto de Varsóvia, do de Vilna, do de Białystok. Para mostrar o quanto se produziu, em tantos lugares diferentes. Tem músicas feitas em campos de extermínio, como Treblinka e Auschwitz. Mas é interessante que, mesmo em lugares tão diferentes, existam pontos em comum. Por exemplo, muitas traziam em comum uma estrofe que diz “dorme, meu filho, dorme”. Era um sentimento do pai e da mãe que não queriam que o filho percebesse toda a tragédia em volta. Elas também costumam trazer temas como a saudade e a chamada para uma luta.


Agência Brasil: Quais músicas você destacaria como emblemáticas desse período?

Silvia Lerner: Tem uma que eu gosto muito que se chama Friling, (Primavera), composta no gueto de Vilna, em ritmo de tango. O autor escreveu essa música logo após o assassinato de sua esposa, com quem tinha casado recentemente. E realmente é uma música bonita, emocionante. E perguntaram a ele, como tinha conseguido compor algo naquele momento. E ele respondeu que era a música que o segurava, que sustentava os músculos dele. E por que o ritmo de tango? Por que os alemães permitiam esse tipo de ritmo. Ao contrário, por exemplo, do jazz, que eles não admitiam. Para eles era um estilo de origem dos negros, grupo que eles perseguiam. E o tango era visto como dança de submissão da mulher ao homem.


Agência Brasil: Você centra a análise das músicas a partir do conceito de resistência, que há muito tempo é explorado na historiografia em diferentes situações. Pode explicar como você o entende e o aplica no estudo?

Silvia Lerner: Havia tanto a resistência armada, quanto a resistência psicológica. Os judeus pegaram em armas tardiamente. Não estavam habituados, não tinham treinamento militar. Somente quando sentiram que os guetos estavam sendo evacuados é que resolveram pegar em armas. A resistência psicológica consistia em produzir elementos, como a música, para esquecer a fome. Em trabalhar uma composição para esquecer a saudade. Era tentar viver com dignidade em tempos indignos.

E havia o papel da transmissão e do testemunho. Quando os guetos iam sendo evacuados, os prisioneiros eram enviados para diferentes lugares. Mas eles levavam com eles as músicas. Cantavam em barracões em diferentes campos de concentração. E quando a guerra acaba, há um grupo de sobreviventes que começa a se interessar em manter essa memória e a juntar todas as músicas que tinham ouvido e passar para partituras.


Agência Brasil: O seu livro está sendo lançado em um momento de conflito no Oriente Médio, e os judeus são um dos grupos envolvidos. Acredita que o contexto pode ter influência nas leituras que serão feitas do livro? O estudo pode, de alguma forma, dialogar com a atualidade?

Silvia Lerner: O título traz a palavra intolerância. E esses eventos no Oriente Médio têm como foco a intolerância. Acho que lançar o livro nesses tempos tem um impacto. Até para os leitores perceberem que a intolerância ainda não terminou. No sentido de não aceitação do outro. No Holocausto, foi assim. Para o nazista, o outro não era o que ele queria, não tinha a compleição física considerada ideal, que era ser ariano. Ele não produzia a arte que os ideólogos do nazismo consideravam a correta. E o que acontece no Oriente Médio é essa dificuldade em aceitar o outro. Isso nos dois lados, a ponto de ter sido deflagrada essa guerra violenta.


Agência Brasil: Você estava em Israel quando começou o conflito mais recente, entre o governo israelense e o Hamas. O que poderia falar dessa experiência e de como acompanhou de perto os acontecimentos? 

Silvia Lerner: Eu vivo em Israel há um ano e meio. E esses cinco dias que passei lá, antes de voltar ao Brasil para o lançamento do livro, não foram fáceis. Tinha o estresse de querer sair para honrar os compromissos aqui e não conseguir. As sirenes tocando me deixavam muito perturbada. Não é fácil ter que correr para o quarto antimíssil. Você fica ali fechada, correr com os documentos, água, comida. Em algum momento devo voltar. Eu moro lá. Tenho uma filha lá e três netos. No condomínio onde eu moro, muitos vizinhos foram recrutados para o conflito. No kibutz, no Sul de Israel, tem uma família de brasileiros que eu conheço e eles conseguiram se salvar. E eu cedi meu apartamento para uma outra família, vinda do Norte, se abrigar.

 

Rua 24 de Junho recebe ação de reposição de árvores


A Prefeitura do Assú, através da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo e a Organização Atitude Social e Ambiental (OASA), realizaram nesta sexta-feira (8), uma ação ambiental de replantio de árvores na rua 24 de Junho. O intuito da iniciativa, que acontecerá até a próxima semana, é repor árvores removidas da via, mas que anteriormente se encontravam em espaços que comprometia o fluxo de veículos, a segurança dos condutores, e onde será realizada a pavimentação.

Ao longo de todo processo, serão plantadas cerca de 50 mudas no decorrer da via; o projeto também será expandido para outros bairros da cidade. Estiveram presentes na ação desta sexta-feira o prefeito Gustavo Soares, vereadores, secretários, alunos da rede municipal, crianças do Centro de Convivência, Grupo de Desbravadores e população em geral.

Com a ação ambiental, a gestão junto à Organização plantou árvores em outros pontos na mesma rua, mantendo sua arborização, mas trazendo mais segurança e menos riscos a pedestres e motoristas. Vale salientar que todo processo de retirada das árvores ocorreu seguindo a legislação ambiental e cumprindo todas as regas de preservação do meio ambiente.

Além do replantio, os grupos também doaram mudas de árvores frutíferas, nativas e ornamentais fornecidas pela ENGIE Brasil. As ações fazem parte do Programa Assú mais verde.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Prefeitura do Assú participa de evento de lançamento oficial do Minha Casa, Minha Vida

Na manhã desta quinta-feira (07), a Prefeitura de Assú, através da Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Cidadania e Habitação, participou do evento oficial do Governo do Estado junto à Caixa Econômica Federal (CEF) que apresentaram as próximas ações do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), no Rio Grande do Norte. A cidade do Assú esteve representada pelo secretário Luís Eduardo Soares, onde a terra da poesia, só nesta primeira etapa do programa, receberá a construção de 150 casas no Parati; ao todo, Assú habilitou 300 unidades habitacionais, e no aguardo da liberação pelo Governo Federal das outras 150 casas.

A solenidade contou com a presença de representantes de instituições do Governo do Estado, representantes da CEF e de municípios contemplados pelo programa habitacional. O Governo do Estado reuniu representantes da CEF com gestores municipais para discutir as orientações e as metas para contratação das propostas selecionadas pelo Ministério das Cidades. A governadora Fátima Bezerra pediu agilidade e pressa no processo de entrega das casas.


A Prefeitura do Assú irá doar 8,64 hectares de terra para a construção das casas que o município receberá. A gestão municipal se compromete, ainda, em realizar toda pavimentação das vias e extensão das redes hidráulica e elétrica que serão realizadas através da Caern e COSERN.


O Rio Grande do Norte tem 4.603 Unidades Habitacionais selecionadas para a Faixa 1 do Novo Minha Casa, Minha Vida. As unidades são voltadas às famílias com renda mensal de até 2 salários mínimos (R$ 2.640 em valores atuais) e irão contemplar 18 municípios do estado.


Também estiveram presentes no evento representantes da Cehab, Sethas, prefeitos e secretários beneficiados pelo programa, demais representantes do Governo do Estado, deputados federais e entidades de construção civil.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Adutora Manoel Torres terá parada programada no abastecimento na próxima semana

Os municípios de Caicó, São Fernando e Jardim de Piranhas, na região Seridó, vão passar por uma parada programada no abastecimento de água na próxima semana. No período de 13 a 15 de dezembro, a Caern vai executar uma obra de interligação do sistema de abastecimento de água de Jardim de Piranhas ao Sistema Adutor Manoel Torres, com o objetivo de melhorar o atendimento à população do município.

Em Caicó e São Fernando, a parada no abastecimento será das 6h às 18h da quarta-feira (13). Em Jardim de Piranhas, a suspensão será da quarta até sexta-feira (15), quando o fornecimento será retomado.

Após a retomada, será necessário aguardar um prazo para que o abastecimento esteja completamente normalizado nas áreas afetadas. Em São Fernando, esse prazo é de até 24 horas a partir da religação do sistema; em Caicó, o prazo é de até 48 horas; e em Jardim de Piranhas, de até 72 horas.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

Em reflexo do caos, Conselho reprova prestação de contas em Mossoró


Administração pública não é brincadeira. Vidas estão em jogo e o futuro de uma cidade, igualmente em discussão. Não se pode mais permitir que alguém assuma a função de prefeito sem, contudo, estar preparada para tal. E é por conta desse brincar com a coisa pública que muitas cidades brasileiras estão em crise política, financeira, moral e ética. A reprovação da prestação de contas do prefeito Allyson Bezerra na saúde, pelo Conselho Municipal de Saúde 

A reprovação da prestação de contas da gestão do prefeito Allyson Bezerra na área da saúde, pelo Conselho Municipal de Saúde (veja aqui e aqui) não é novidade para quem precisa do serviço público da área. Reclamações, denúncias e relatos sobre o abandono do setor pipocam a todo momento. Mas a gestão segue blindada e imune a investigação, seja da Câmara Municipal ou do Ministério Público. E, enquanto a peleja do caos segue, o cidadão permanece na ilusão de que, um dia, terá um serviço de vergonha na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte.

E é bom que se diga que Mossoró é saúde plena, tem total condição de se manter e garantir ao cidadão o mínimo do que ele precisa. Mas, pela análise do Conselho Municipal de Saúde, o ideal mossoroense não coaduna com as necessidades do povo. E o resultado é um setor fragilizado, caótico e, às vezes, sem condição alguma de atende a quem precisa.

Por aqui já se teve selfie em sala de cirurgia íntima feminina, live de choro, promessas de melhoria, afirmações de que Mossoró é do futuro e, em 2020, que a cidade iria se transformar. E realmente houve a transformação: ruas esburacadas, lixo acumulado, saúde em caos, educação fragilizada, servidores com direitos subtraídos, além do uso claro e evidente das redes sociais, de maneira paga, para tentar mostrar ao mundo que Mossoró está maravilhosamente bem administrada.

Para piorar ou não, o prefeito tem se negado (sequer responde) a conceder entrevista a quem ousa lhe ser desafeto (aquele meio de comunicação que analisa e publica notícias desastrosas sobre a sua gestão). E, com isso, prevalece a tese contada pela mídia paga: de que Mossoró é a melhor cidade do Rio Grande do Norte e que o seu gestor pode ser a escolha adequada para que o Estado precisa. 

Eleitor de Pau dos Ferros se divide entre presente, passado e futuro

Em Pau dos Ferros a análise que se discute, à  boca pequena, é que a prefeita Mariana Almeida (PSD) está praticando uma máxima que lhe pode ser danosa: ela tem buscado um passado que já não agrega.... Mas que ainda tem voto. E explica-se: a aproximação dela com o ex-prefeito Nilton Figueiredo pode ir além da da aliança que lhe rendeu o mandato em 2020. Mariana quer mais e já teria decidido a ter a filha de Nilton, Lara Figueiredo, na sua chapa às próximas eleições. É o que se chama voltar ao passado com vislumbre do futuro. Se vai dar certo, se o eleitor conseguirá assimilar a mudança de  comportamento político de Mariana, isso já é outra história.

O sentimento dos eleitores de Mariana e dos partidos que a apoiaram em 2020 é de traição. Todos acharam que estavam "comprando" o melhor para Pau dos Ferros. Mas o que se vê, na prática, é totalmente diferente do que se disse no passado. A principal cidade do Alto Oeste amarga as dores de uma política tida como ultrapassada e repleta de jogatinas que não coadunam com a mudança afirmada e defendida por Mariana Almeida nas eleições passadas. 

E, por falar em passado, o "olhar para trás" vem surtindo efeito. É que só se pode comparar uma administração com a que lhe foi anterior. Então, querendo ou não, a prefeita Mariana Almeida está direcionando para que o eleitor possa fazer a devida comparação e chegar a sentir falta do ex-prefeito Leonardo Rêgo (União Brasil), mesmo ele considerado autoritário e sofista.

A depender das movimentações das lideranças que fazem parte do cenário político pauferrense, Mariana Almeida vai ter muita dor de cabeça. E adjetivamente grande também será a forma como ela vai ter que explicar a população o fato de ter sonegado informações relacionadas à mudança pretendida em 2020 e que ficou presa, assim como o seu desejo para 2024, em um passado que é recheado de deslumbres e falácias de uma Pau dos Ferros que, crê-se, muitos não querem.


terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Areia Branca terá abastecimento suspenso às 6h desta quarta

A cidade de Areia Branca terá abastecimento suspenso, às 6h da manhã desta quarta-feira (6), para manutenção do poço que abastece a cidade.

A manutenção é necessária para melhorar o desempenho da captação e distribuição de água.

O sistema será religado durante à noite de quarta (6). A normalização ocorre em até 48 horas, após religar o envio de água.

Assú é destaque na saúde e recebe premiação regional


Nesta segunda-feira (4), a Prefeitura do Assú foi reconhecida em todo estado pela premiação GovFácil. A iniciativa reconhece as melhores práticas de gestão pública no Rio Grande do Norte, onde a Terra da Poesia ficou em segundo lugar no que diz respeito à gestão em saúde pública quando avaliados todos os 167 municípios. O Prêmio Igovi – Gestor do Ano avalia as atividades referentes ao ano de 2022.

O prêmio foi recebido pelo prefeito Gustavo Soares que, na solenidade, juntamente à primeira-dama, Mariana Soares e à secretária de Saúde Débora Cavalcante, destacou: “Agradeço à secretária de Saúde de Assú, Débora Cavalcante, a todos os demais secretários que estiveram com a gente ao longo das nossas duas gestões e a todos os servidores que se dedicam e trabalham tanto por uma saúde pública sempre digna para o povo assuense”.

Os avanços conquistados na área da saúde em Assú foram avaliados através da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN) que também realizou na ocasião sua confraternização. A seleção para quem foi premiado levou em consideração o investimento, preocupação, manutenção e valorização de setores específicos, dentre eles, a saúde.

Percentualmente falando, Parnamirim, que foi o primeiro lugar, obteve 38,62% contra 37,50% de Assú. Os dados avaliados pelo Igovi – Instituto Governos Inteligentes – foram coletados via sistema nacional e não teve nenhuma análise local. Ou seja, tudo o que garantiu a Assú o destaque no prêmio consta em plataformas do Governo Federal, que faz o devido repasse para que os municípios brasileiros possam trabalhar a saúde.

Estiveram presentes, além de prefeitos e secretários municipais, e presidência da Femurn, Luciano Silva Santos; o presidente do TCE, dr. Antonio Gilberto de Oliveira Jales; o presidente da Fiern, Roberto Serquiz; o presidente do Sistema Tribuna do Norte, Fernando Fernandes; e demais autoridades.

Mossoró está em fogo cruzado para 2024 e 2026

Aquela máxima de que uma eleição passa, necessariamente, pela anterior, é mais que certa. Em Mossoró e Natal, por exemplo, tudo caminha para a concretização de um plano que vem sendo planejado amiúde e que envolve, diretamente, políticos que pensam em 2026 e que necessitam, diretamente, do resultado do pleito do ano que vem. Carlos Eduardo, Allyson Bezerra, Zenaide Maia, Fátima Bezerra e Ezequiel Ferreira são algumas peças do tabuleiro político que se movimentam e pensam, obviamente, no xeque mate.

Tudo, absolutamente tudo, tem ligação com tudo. Vamos em Natal: lá o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves se projeta para ir, provavelmente, ao segundo turno com a deputada federal Natália Bonavides. A parlamentar tem apoio claro da governadora Fátima Bezerra. E o ex-prefeito já recebeu o aval da senadora Zenaide Maia. Saliente-se que, até pouco tempo, Zenaide e Fátima eram aliadíssimas, mas o que está em jogo, agora, não pode permitir essa aliança.

Em detalhes, Zenaide quer enfraquecer a base do PT em Natal. Tradicionalmente Fátima Bezerra não tem boa aceitação na capital do Estado e precisou, em 2022, atrair Carlos Eduardo Alves para o seu lado, com o afã de se dar bem nas urnas. E conseguiu. Mas agora a situação é outra e se volta para a sobrevida política de Carlos Eduardo e também de Zenaide Maia.

Ele precisa desse fôlego político que pode vir de um mandato. E Zenaide quer o suporte necessário para não ser sufocada, nas urnas, por Fátima Bezerra, que certamente vai tentar uma das duas vagas que se abrirão para as eleições de 2026. E Ezequiel Ferreira, presidente da Assembleia Legislativa, entra para fechar a chapa ao Senado, ao lado de Fátima. Isso se não for candidato a vice-governador na chapa de Walter Alves, que é, hoje, o vice.

Em Mossoró a situação é praticamente a mesma, claro com algumas alterações. O prefeito Allyson Bezerra não tem oposição sistemática até agora. Ele, no jargão, surfa e consegue passar a ideia de que seria imbatível. Ocorre que a coisa não está tão boa assim para ele. As palavras que ele falou no passado ainda repercute, bem como algumas ações impensadas. O fato é que Allyson precisa renovar o mandato para pensar em 2026 com alguma garantia e folga.

É aí que Natal e Mossoró se equiparam. Pelas terras de Santa Luzia o prefeito já declarou que vai seguir com Zenaide ao Senado. E, com isso, ele fecha, antecipadamente, uma parceria que visa a composição em 2026. Ele também quer minar as possibilidades de avanço de uma provável aliança envolvendo a oposição em Mossoró. Allyson sabe que, se isso acontecer, as chances de um segundo mandato na Prefeitura de Mossoró corre sérios riscos. E ele também é ciente de que, pelos números que consulta, a ex-prefeita Rosalba Ciarlini seria a única com densidade eleitoral capaz de derrotá-lo.

Nesse sentido, as eleições do ano que vem em Mossoró deixarão o plano local para alcançar um patamar mais elevado. O que está em jogo não é apenas a giroflex do Palácio da Resistência. Forças políticas estaduais e até nacionais vão estar inseridas no contexto local. Tudo vai depender, obviamente, de como as conversas, acordos e definições ocorrerão.

O certo é que o prefeito Allyson Bezerra tem apostado suas fichas na verba do segundo financiamento. O primeiro, do Finisa, ele já utilizou praticamente tudo. O dinheiro deixado por Rosalba Ciarlini serviu para ele projetar a imagem de bom gestor. Embora com sérias ressalvas, tem conseguido. E esse segundo financiamento será, caso ele seja reeleito, utilizado para o prefeito trabalhar a imagem de que pode ser o que o Governo do Estado precisa. 

Em suma: a vitória de Allyson Bezerra representa, consequentemente, um problema para o hoje vice-governador Walter Alves, para a governadora Fátima Bezerra e para o presidente da Assembleia Legislativa. E, de lambuja, tem o fato do prefeito mossoroense servir como ancoradouro do único ninho bolsonarista, no Rio Grande do Norte, que pode repercutir na política nacional. Positiva ou negativamente. Daí chamar, também, a atenção do cenário nacional.

sábado, 2 de dezembro de 2023

Concurso Público Unificado será realizado em 180 cidades em 2024

Da Agência  Brasil 


O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será aplicado em 180 cidades, conforme lista divulgada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. As provas serão realizadas em março de 2024.  


Dos municípios selecionados, 39 cidades estão na região Norte, 54 no Nordeste, 20 na região Centro-oeste, 44 no Sudeste e 23 no Sul.


De acordo com o ministério, a seleção foi feita a partir dos seguintes critérios: tamanho da população (mais de 100 mil habitantes), raio de influência na região e facilidade de acesso. Caso o município não tenha estrutura suficiente para a realização do concurso, os exames serão aplicados em cidades próximas. 


“Fica mais fácil e mais barato para as pessoas fazerem a prova perto de suas casas. Além disso, pagando apenas uma inscrição os candidatos concorrem a vagas de vários órgãos públicos”, ressaltou o secretário de Gestão de Pessoas do ministério, José Celso Cardoso, em publicação da pasta.


Conhecido como Enem dos concursos, o primeiro concurso público unificado visa preencher 6.640 vagas para servidores federais e será aplicado pela Fundação Cesgranrio. 

 

Veja a distribuição por regiões:

Região Norte - 39 municípios

- dois no Acre

- nove no Amazonas

- três no Amapá

- 16 no Pará

- quatro em Rondônia

- dois em Roraima

- três no Tocantins 

 

Região Nordeste - 54 municípios

-  dois em Alagoas

-  16 na Bahia

-  seis no Ceará

-  nove no Maranhão

-  quatro na Paraíba

-  cinco em Pernambuco

-  sete no Piauí

-  três no Rio Grande do Norte

-  dois em Sergipe  

 

Região Centro-Oeste - 20 municípios

- oito em Goiás

- quatro em Mato Grosso do Sul

- sete em Mato Grosso

- um no Distrito Federal 

 

Região Sudeste - 44 municípios

- quatro no Espírito Santo

- 24 em Minas Gerais

- quatro no Rio de Janeiro

- 12 em São Paulo 

 

Região Sul - 23 municípios

- oito no Paraná

- nove no Rio Grande do Sul

- seis em Santa Catarina

TSE encerra testes públicos de urnas para as eleições de 2024

José Cruz - Agência Brasil

André Richter

Repórter da Agência Brasil 

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encerrou nesta sexta-feira (1°) o teste público de segurança das urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições municipais de 2024. O teste é um procedimento de praxe realizado desde 2009.


Ao longo de cinco dias, especialistas em tecnologia da informação puderam testar os equipamentos da urna eletrônica que fazem a coleta e a transmissão dos votos dos eleitores. O resultado dos testes deve ser divulgado pelo TSE no dia 15 de dezembro e vão apontar sugestões de aprimoramento dos sistemas.


Segundo o Tribunal, assim como nas sete edições anteriores dos testes, os pesquisadores atestaram a segurança dos sistemas da urna e não encontraram nenhuma possibilidade de violação do sigilo dos votos e de falhas na transmissão dos dados da votação.


Os investigadores executaram planos de testes dos sistemas e inspecionaram os programas que fazem o controle das peças eletrônicas do equipamento, além do sistema que realiza a apuração e a votação.


Em 2021, nos testes realizados antes das eleições do ano passado, pontos vulneráveis da urna eletrônica foram encontrados. Segundo o TSE, as falhas foram corrigidas em maio daquele ano, antes das eleições, e o sigilo do voto e da totalização da apuração não foram violados.

Escola Maria Neuda Bezerra completa 15 anos e se prepara para receber até 700 alunos em 2024

Em 2023, a Escola Municipal Professora Maria Neuda Bezerra está debutando seus 15 anos de atividades educacionais no Assú. E nesta sexta-feira (1), o prefeito Gustavo Soares visitou a instituição para celebrar junto à toda comunidade escolar este momento tão importante para o sistema de educação assuense.

A programação e comemorações seguem até o dia 15 de dezembro. Além disso, a unidade educacional também comemora que em 2024 passará a atender alunos também do 9º ano, pois atualmente recebe estudantes da creche até o 8º ano.

Inicialmente, a escola contava com seis salas de aula. Mas, em 2019, através da gestão municipal, recebeu uma grande reforma e ampliação onde foram construídas seis salas, sendo quatro para educação infantil e uma para biblioteca e uma multiuso. Além disso, foram instalados dois banheiros, uma cozinha ampla e um refeitório. Todas as salas são climatizadas e a previsão é receber até 700 alunos em 2024.


O compromisso da gestão municipal com a qualidade do ensino assuense trouxe melhorias no ensino e estruturação do ambiente que atende alunos das comunidades de Camelo, Professor Maurício, Campo de aviação Cruzeiro e Limoeiro; além dos bairros Irmã lindalva, Alto São Francisco e Frutilandia.


Localizada no conjunto Parati 2000, o nome da escola é uma homenagem à professora Maria Neuda Bezerra, que criou a escola para alfabetizar as crianças com apoio de padre Canindé.

Início do Campeonato Municipal de Serra do Mel promete agitar a região

Na tarde deste sábado, 2, a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Esporte, dará início ao aguardado Campeonato Municipal de Futebol de Serra do Mel. Com 20 times inscritos, a competição promete ser uma emocionante celebração esportiva na região.

Este ano, o campeonato oferece uma premiação significativa, com R$ 12 mil para o time campeão e R$ 6 mil  para o vice. Os participantes estão ansiosos para mostrar seu talento e buscar a vitória.


A estreia neste sábado terá dois jogos empolgantes: Vila Espírito Santo enfrenta a Vila Mato Grosso às 13h30, seguido por Vila Paraíba contra Barcelona às 15h30. 


A competição continua no domingo, 3, com mais três jogos: Vila Goiás versus Vila Tocantins às 8h, Santa Catarina contra Vila Rio Grande do Norte às 13h30, e Acayu enfrentando a Vila Rio de Janeiro às 15h30.


O palco desses emocionantes confrontos será o campo de futebol Nenelzão, e os jogos ocorrerão todos os finais de semana. A comunidade está convidada a prestigiar e apoiar seus times locais nesta festa esportiva.

 

Sete unidade de saúde de Assú realizam ações de finalização da campanha Novembro Azul

Durante o mês de novembro, várias unidades de saúde do Assú receberam ações de conscientização pela campanha Novembro Azul. E nesta etapa final da iniciativa, nesta quarta e quinta-feira, sete unidades realizaram uma série de palestras, atividades de alongamento com educadores físicos e medidas em alerta à prevenção e combate ao câncer de próstata.

Foram elas: as UBS’s São João, Bela Vista, Lagoa do Ferreiro, Parati, central, Janduis e Panon. A Secretaria de Saúde manteve ações ativas referentes à campanha reforçando a bandeira dos cuidados com a saúde masculina.

Expositores do Assú participam da 1ª Feira Potiguar da Agricultura Familiar e Economia Solidária


Expositores da agricultura familiar assuense estão participando da primeira Feira Potiguar da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Rio Grande do Norte, que acontece em Natal, no Centro Administrativo

O evento foi iniciado nesta quarta-feira (29) e segue até o sábado (2). A Secretaria de Agricultura do Assú também esteve presente no evento, através do secretário Wedson Nazareno.


Uma ação do Governo do Estado onde os estandes funcionarão das 10h às 22h. A entrada é gratuita. São 58 empreendimentos da agricultura familiar e economia solidária, vila gastronômica e estandes institucionais, distribuídos em mais de 2.500 metros quadrados, na sede do governo estadual. A expectativa de público é de aproximadamente 12 mil pessoas.

Assú participa de fórum sobre habitação e avança nos trabalhos de construção de novas unidades habitacionais

Assú vive um novo momento de avanços e conquistas na habitação social. E para trazer cada vez mais conhecimentos e possibilidades a terra da poesia, o secretário de Assistência Social, Luís Eduardo; e a assessora técnica em Assistência Social, Kátia Cristina de Souza Soares, estão participando do Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social – o maior do setor, no Rio de Janeiro. O evento reúne secretários, gestores, construtoras e representantes da sociedade civil ligados à pauta.

Com a participação no evento, Assú ganha em compartilhamento de informações sobre planos e programas governamentais; além do fortalecimento da interlocução entre os agentes públicos do Governo Federal, de estados e municípios; a troca de experiências sobre as práticas do setor, bem como os debates sobre os desafios, papeis e possibilidades de atuação de cada ente federado para o fortalecimento da habitação de interesse social no Brasil.