terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Coisa de gente que não tem o que fazer

A oposição em Grossos está, como se diz, arrotando um conhecimento que não possui. Falta humildade para conhecer e reconhecer que tem errado nos últimos dois anos. Não se faz política somente a cada quatro anos. É preciso um trabalho constante. Daí o blog ser tachado de desinformado, alienado ou que mantém ligações políticas com o deputado estadual Souza (PHS). Pura falta de desconhecimento. Afinal, para quem milita na oposição, certas figurinhas estão totalmente atabalhoadas. Souza é parte da oposição e deveria ser bem recebido por alguns.

Mas parece que alguns oposicionistas não sabem diferenciar aliados de adversários. Para eles, qualquer pessoa que seja contrário a alguma coisa, é porque tem o chamado "rabo preso" a alguém ou com alguém. O blog afirma, reafirma e reitera que não possui laços com ninguém, com nenhuma liderança ou falsa liderança grossense. O que existe é um laço familiar e profissional do titular deste espaço com a cidade praiana. Afinal, familiares moram aí e um processo tramita na Comarca de Areia Branca, referente a concurso público realizado pela Prefeitura, no qual o titular do blog foi aprovado, convocado, empossado e posteriormente exonerado por decreto pelo atual prefeito.

Portanto, existem laços familiares e profissionais em evidência. Qualquer pessoa, em sã consciência, saberia disso. Mas os olhos estão fechados para enxergar os lados e veem apenas o que está na frente. Igual cavalos que puxam carroças: usam viseiras e não conseguem ver um palmo que está às margens de alguma coisa.

Tirem as viseiras. Abram seus olhos e enxerguem que é preciso ir além do alcance. Não precisa ser thundercat para tal. Basta ter visão política, tino político e, acima de tudo, espírito político.

Se a candidatura da vereadora Cínthia Sonale (PSB) for a mais viável, evidentemente que ela será a candidata. Caso contrário, outros nomes podem surgir. É preciso agregar. Somar. Unir. Ficar com piadinhas e achincalhes em grupos do WhatsApp é coisa de gente pequena, de quem não tem o que fazer.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Souza vai indicar e apoiar candidato a prefeito em Grossos

O deputado estadual diplomado Manoel Cunha Neto (PHS), o Souza, tem interesse em ampliar suas bases. Depois de ter sido prefeito de Areia Branca por duas vezes e de conseguir eleger o prefeito de Tibau, Naldinho (PSD), Souza agora está mirando em Grossos. 

O blog foi informado que o deputado Souza estaria interessado em apoiar candidato na cidade grossense "para ganhar". A meta dele é clara: derrotar o grupo comandado pelo ex-prefeito João Dehon da Silva (PMDB).

Com isso, Souza assume o papel de liderança da oposição em Grossos. Algo que realmente estava precisando existir. Afinal, os oposicionistas não se movimentam e se reúnem apenas em períodos pré-eleitorais. Muita coisa precisa ser dita, explorada e, obviamente, costurada. Daí que Souza, percebendo a lacuna existente, está se movimentando. E muito bem, diga-se de passagem.

O blog também recebeu a informação de que o prefeito José Maurício (PMDB) - irmão de João Dehon - estaria "desgostoso" com o prefeito de Tibau. A ponto de dizer que Naldinho seria seu "inimigo" (político, naturalmente). Daí se tira que a informação passada ao blog, dando conta do interesse de Souza, não é furada.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Robinson tomou gosto por eleição

Sabem aquele discurso de que a eleição acabou e que os palanques foram desmontados? Balela pura. Vejam só o que o governador Robinson Faria (PSD) está pavimetando: eleger o prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior (PSD), presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) e o presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Jório Nogueira (PSD), no comando da Federação das Câmaras Municipais do RN (Fecam/RN).

E ainda tem quem acredite na história de que o ano de 2014 foi de muita eleição e que os políticos estavam "cansados" de tanta movimentação política.

O projeto de Robinson Faria é claro: tirar toda e qualquer possibilidade de pedras do seu caminho. É que, assumindo a presidência da Femurn, o prefeito Silveira Júnior está apenas cumprindo um plano que foi cantado e decantado na eleição passada: Robinson estaria interessado em lançar o filho, deputado federal Fábio Faria (PSD), ao Senado Federal em 2018 e, na mesma chapa, o prefeito mossoroense também ao Senado. Uma chapa caseira.

Para quem pensa em obter apoio de Robinson Faria nas eleições de 2016, vá logo pensando nisso: o governador não vai retribuir nenhum apoio que recebeu, direta ou indiretamente, em 2014. Todo mundo sabe que em 2018 será totalmente diferente, pois Robinson terá a estrutura a seu favor. E, em 2016, ele já deixou mais que claro: vai apoiar somente os seus. A prova disso foi uma declaração sua sobre Silveira, que o prefeito de Mossoró vai governar com ele.

Então, para quem ainda pensava na possibilidade da ex-governadora Rosalba Ciarlini (sem partido) apoiar Silveira em 2016, o cavalinho já foi tirado da chuva. Rosalba sabe perfeitamente que não terá nenhum reforço em 2018. E ela quer, crê o blog, retornar (se elegível estiver) ao Senado. Daí que, caminhando pelas trilhas ora traçadas pelo governador, Rosalba está totalmente fora do percurso.

A hora e a vez é do PSD. Robinson não se contentou apenas em se eleger governador do Rio Grande do Norte. Quer controlar a Femurn e a Fecam. Assim tira do páreo quem ousar ameaçar pensar em 2018, passando, antes, por 2016. Robinson está fazendo, no popular, barba, cabelo e bigode.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

2015 é o ano que Silveira tem para mostrar trabalho

2015 é o ano que o prefeito Francisco José Júnior (PSD) tem para comprovar o slogan de sua campanha - "testado e aprovado" - para pensar em ir à reeleição. O primeiro ano de governo dele não foi lá essas coisas todas. Como afirmou o vereador Francisco Carlos (PV), em recente entrevista ao Jornal de Fato, Mossoró vive de obras pontuais. Algo que a administração municipal deve se preocupar, pois evidencia falta de planejamento.

Até agora Silveira não conseguiu firmar uma marca de seu governo. E essa, parece, tem sido uma preocupação dele. Tanto que o prefeito tem anunciado, em toda e qualquer entrevista, que construirá o Santuário de Santa Luzia e o Hospital Municipal este ano. Se a coisa vingar, pode ser que ele consiga.

A questão é que a administração deixa de lado o que já existe. O Teatro Municipal Dix-huit Rosado, por exemplo, é vítima desse esquecimento. Banheiros estão com problemas e o sistema de refrigeração não está funcionando direito. Sem falar que o prédio precisa de manutenção e nada é feito. Se continuar do jeito que está, mais dia menos dia vai ficar igual ao Teatro Lauro Monte Filho: sem serventia.

Por isso que o blog disse acima que 2015 é o ano que o prefeito tem para mostrar a que veio. Não basta tentar presidir a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) quando Mossoro precisa de atenção. Ruas precisam de manutenção. A Avenida Augusto Severo, por exemplo, tem um buraco grande, provocando transtornos aos motoristas.

Além disso, é preciso ampliar o serviço que existe na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Belo Horizonte para as outras unidades. O blog não fala aqui em ampliar serviços. E sim de fazer com que as mesmas ações desenvolvidas na UPA do BH sejam postas em práticas nas UPA's do Santo Antônio e do Alto de São Manoel.

Mas são problemas pontuais que fazem com que o prefeito direcione sua atenção para ações pontuais. Algo que, ao ver do blog, é danoso a quem tem a pretensão de tentar renovar o mandato.

Qual o interesse de Robinson na Femurn?

O governador Robinson Faria (PSD) começa o governo pensando no futuro. Especificamente em quatro anos. É que a inserção do nome do prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior (PSD), á disputa pela presidência da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Fermurn), evidencia que o governador tem interesse claro de "tirar" a instituição do comando do PMDB. Hoje a Femurn é presidida por Benes Leocádio, prefeito de Lajes, e que mantém ligações fortes com o presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB). Henrique foi derrotado por Robinson na disputa pelo Governo do Estado.

Quando o blog diz que Robinson pensa no futuro, trata-se do futuro político dele. Afinal, a Femurn é uma instituição que seria um canal de aproximação de prefeitos com o Governo do Estado. Se Benes Leocádio continuar à frente da Federação, seria um problema para o governador. Daí a indicação do nome do prefeito de Mossoró para a disputa.

Como tudo está em jogo, o blog diria que o governador precisa deixar de lado esse aspecto futurista e se preocupar em administrar. É bem verdade que a gestão dele começou agora. Também é verdade que não se pode cobrar muito dele. Afinal, são poucos dias de governo. Contudo, a Femurn não é problema do Governo do Estado.

Até porque o prefeito de Mossoró já tem muitos problemas para resolver. E encarar mais esse "desafio" não seria bom para a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. 

Mas problemas é o de menos. Quem liga para o cidadão? Quem liga para ruas esburacadas e que são limpas quando alguma solenidade está para acontecer?

O que importa é a sagacidade política. O que vale é o prestígio. E o que é primordial é tirar adversários políticos do comando de instituições que poderiam render alguns "lucros políticos" daqui a quatro anos.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Robinson Faria cumpre agenda em Mossoró nesta terça

O governador Robinson Faria cumprirá agenda administrativa em Mossoró nesta terça-feira (6). O Chefe do Executivo desembarca e faz uma vistoria no aeroporto às 9h.  Serão observados os seguintes aspectos: necessidade de uma brigada do Corpo de Bombeiros exclusiva para o aeroporto, o que inviabiliza o pouso de jatos e vôos comerciais; ocupação urbana do lado direito de quem está pousando; reforço da cerca de proteção; segurança de passageiros e tripulação; reforma na estação de passageiros; ausência de um plano específico de pouso e decolagem.

Às 10h o chefe do Executivo estadual visita o hospital Tarcísio Maia, principal hospital regional do Oeste, cobrindo 64 municípios do RN, abrangendo uma população aproximada de 1 milhão de pessoas. A média é de 1000 atendimentos por dia.

Às 11h o governador fará uma visita à AeC, uma empresa de call Center de Minas Gerais instalada em Mossoró há um ano. Atualmente ela representa 1/7 dos empregos gerados no RN e mais da metade dos gerados em Mossoró; tem 2 mil funcionários (600 começaram a trabalhar nesta segunda-feira, 5); a expectativa é que em fevereiro chegará aos 3.350 funcionários, com capacidade para 6 mil até 2016.

Às 14h30 o governador participa da implantação da 4ª Base Integrada Cidadão (BIC), no bairro Barrocas (zona norte de Mossoró). Essas bases são como unidades pacificadoras funcionando numa parceria do Estado com o município, através do pagamento de diárias operacionais para policiais de folga. Além desta, Mossoró tem outras três BICs nos bairros Santo Antônio, Abolição e Sumaré.


Fonte: Assessoria

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

‘A cidade está vivendo a partir de decisões pontuais’

O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Francisco Carlos (PV), está concluindo o mandato tampão de sete meses no comando da Casa. Nesta entrevista, ele discorre sobre a possibilidade, viável, de construção da sede própria do Legislativo e analisa aspectos da política local. Ele aponta ser possível a reaproximação entre a governadora Rosalba Ciarlini e a ex-prefeita Fafá Rosado. Francisco Carlos também critica a administração do prefeito Francisco José Júnior, a qual considera apática e com obras pontuais. O presidente discorre ainda sobre áreas da saúde e educação, sendo que esta ele afirma que o prefeito deixa de cumprir a Lei de Responsabilidade Educacional e que entrará na Justiça para que esta seja cumprida. Confira abaixo:

 

 

JORNAL DE FATO – O senhor está encerrando mandato na presidência da Câmara Municipal. Qual o sentimento que fica?

FRANCISCO CARLOS –Considero essa passagem na presidência da Câmara Municipal, em um período curto – de sete meses – muito positiva. Tivemos condições de desenvolver um grande conjunto de ações. Foram 25 ações realizadas em sete meses. Poderia dizer, sem sombra de dúvidas, que é um trabalho que poderia ter levado dois anos e fizemos em sete meses. A exemplo da revisão da Lei Orgânica, cujo anteprojeto entregamos pronto e depois de realizar 14 reuniões com segmentos da sociedade. Foram 11 audiências públicas, oito sessões solenes, três encontros da Câmara Empreendedora... Um conjunto de atividades bastante significativo e aí se some três edições da Câmara Cultura, a regulação da Escola Legislativa... De maneira que tivemos condições de ampliar o trabalho da Casa, ao mesmo tempo em que reduzimos as despesas. E isso não é fácil de fazer.

 

PARECE incongruente... Você amplia e reduz as despesas...

Não é fácil, mas conseguimos isso. Ao mesmo tempo em que implantamos todas essas atividades, fizemos também um trabalho de melhoria, de aperfeiçoamento das rotinas da Casa. Cortamos R$ 500 mil em contratos na Casa. Nós conseguimos fazer uma renegociação com o INSS que rendeu à Câmara Municipal recuperar crédito na ordem de R$ 600 mil. Então, isso permitiu que pudéssemos reduzir um déficit histórico que a Casa tem. Acho que estou entregando para o próximo presidente uma Câmara com imagem mais positiva à sociedade, em função de todas essas atividades... Esqueci de citar o projeto Câmara Todo Dia, que foi nossa principal mensagem na Câmara e estamos entregando, não apenas com uma imagem melhor, como também com uma Casa mais organizada. Do ponto de vista administrativo, colocamos a Câmara no Portal da Transparência, reorganizamos o setor de Recursos Humanos, realizamos um censo do servidor, que está pronto. Reorganizamos o setor de Contabilidade. Convocamos pessoal do concurso público, inclusive outro contador e um advogado. Nomeamos uma comissão de controle interno, do patrimônio e do almoxarifado. Ao passo que do controle interno, apresentamos um projeto de lei para regulamentar. O projeto não foi aprovado pela Casa, mas terá que ser, pois é uma obrigação.

 

O SENHOR falou em dúvidas renegociadas com o INSS. Com relação à Previdência própria, o vereador Tomaz Neto falou sobre a existência de um rombo de R$ 1 milhão...

EM RELAÇÃO à Previdência própria, não há débitos. A Câmara tem que enfrentar um problema relacionado ao INSS e precisa fazer gestões para que possa honrar com os compromissos que possui. Essa dívida, à qual o vereador Tomaz Neto se referiu, tratava-se de uma projeção de déficit que tínhamos até o mês de dezembro. Vou explicar: como assumimos em junho, fizemos uma radiografia. Em julho, levantamos documentos na Casa, uma projeção de déficit para dezembro, na ordem de R$ 1 milhão. Mantidas todas as condições que estavam na época, chegaríamos a dezembro com um déficit de R$ 1,457 milhão, fruto de questões das mais diferentes.

 

E COMO está a realidade hoje?

NÓS trabalhamos para equacionar esse déficit. Talvez tenha sido um grande feito administrativo: a gente ampliar as atividades e, ao mesmo tempo, tentávamos equacionar as dívidas. Nós cortamos R$ 500 mil em contratos, reavemos crédito de R$ 600 mil junto ao INSS, porque a Câmara pagava mais do que devia pagar. Fazia o cálculo sobre uma alíquota superior ao que devia e nesse trabalho de reestruturação nós identificamos isso. Nos dez anos que a Câmara pagou a mais, cinco foram prescritos e conseguimos recuperar o crédito dos outros cinco. E o duodécimo que a  Prefeitura passa para a Câmara Municipal aumentou em R$ 500 mil. Resultado: economizando, recuperando crédito e aumentando o duodécimo, ampliamos as atividades e reduzimos o déficit que identificamos em julho. A Prefeitura de Mossoró informou, agora em dezembro, que a Câmara havia deixado de repassar uma série de retenções para a Prefeitura e está apresentando conta de outros R$ 500 mil. Na realidade, o déficit que a Câmara tinha não era R$ 1,457 de débito que tinha em julho, e sim mais de R$ 2 milhões. Vamos entregar a Câmara com esse déficit reduzido, identificado com bem menos da metade.

 

COM esse trabalho de readequação financeira, o próximo presidente dá para pensar em construir a sede própria da Câmara?

OS VEREADORES, alguns deles, me perguntaram sobre como eu estava traçando o cenário de dificuldades orçamentários e financeiro e dizia que a Câmara poderia construir sua sede própria. E expliquei: a Câmara tem um caminho, uma via, para a construção de sua sede própria, que seria através de uma Parceria Público Privada. Através de uma PPP a Câmara, obedecendo todos os ritos legais, escolhe uma empresa interessada que constrói a sede e a Câmara só passa a pagar depois que entrar. E como é que paga? Paga a partir dos créditos a partir das despesas que tem hoje: R$ 25 mil de aluguel, despesas com terceirização, com segurança, limpeza... Tudo isso compõe um valor que interessa a uma empresa participar do negócio. Então, a Câmara, sem aumentar suas despesas e provocar maiores danos com as despesas que tem hoje, pode canalizar para uma PPP e ter um prédio novo, funcional e sem necessidade de estar fazendo readaptações e coisas dessa natureza. Julgo que o prédio em que a Câmara está hoje não tem condições de abrigar os trabalhos legislativos da cidade.

 

TEM algum local que poderia servir? A Prefeitura poderia doar?

CERTAMENTE. A Câmara identifica, a Prefeitura doa o terreno, a empresa privada constrói e a Câmara Municipal pode aí, dependendo dos valores que forem pactuados, 10, 15, 20 anos pagando esse prédio novo. E o detalhe: pagando com as despesas que teria, mesmo se não tivesse o prédio novo. É uma alternativa viável e um desafio que o futuro presidente tem. Tem o desafio também de investir em informatização da Casa, pois não fiz praticamente nada na modernização dos recursos tecnológicos. Tem que ficar atento aos recursos humanos. Pegar o censo que fizemos agora e se debruçar sobre ele e usá-lo como instrumento de gestão.

 

O SENHOR, até pouco tempo, era presidente do diretório municipal do PV. A executiva estadual resolveu mudar. Recentemente se criou uma Comissão de Ética no Diretório Estadual para avaliar supostos casos de infidelidade partidária e alguns podem sofrer penalidades...

EU SÓ estive matriculado, filiado a um partido ao longo da minha vida, que foi o PV, ao qual me filiei em 2004. Quando me filiei, não foi em função de uma questão política em si: eu estava no Mestrado em Meio Ambiente e estava na superintendência do Centro de Estudos de Meio Ambiente (CEMAD), na Uern, e lecionava a disciplina de Gestão Ambiental. Ir ao PV, para mim, era formar um tripé de uma base, ideologia política e acadêmica que eu tinha na gestão ambiental. Foi um caminho natural. De maneira que não estou no PV simplesmente por uma questão política. Existe uma questão ideológica. Assumi a presidência do partido, reestruturei o partido, que passou a ter três vereadores na Câmara. Nunca havia tido nenhuma cadeira na Casa. Fortalecemos o partido, ocupamos espaços administrativos... E depois veio a destituição, a dissolução minha da presidência. Naquele momento se justificava que era porque eu não tinha condições de seguir politicamente o partido, em função de minhas ligações com Fafá Rosado e com doutor Leonardo (Nogueira). Entendi essa situação e aconteceu justamente o contrário: quem dizia que ia seguir não seguiu, e eu, que diziam que não seguiria, foi quem cumpriu as orientações partidárias. Daí esse momento atual que você se refere: foi implantada uma comissão de ética e estamos aguardando a análise da executiva estadual.

 

CHEGOU-SE a cogitar que os outros dois vereadores de Mossoró seriam analisados pelo PV estadual. Eles correm o risco de perder o mandato?

OS DOIS vereadores... A executiva do partido, todos estão na comissão de ética... Só quem não está sou eu em função de ter seguido a orientação partidária. Os desdobramentos a respeito disso, não consigo imaginar. O estatuto do partido vislumbra isso (a perda do mandato). Pode ser. Mas não tenho condições de analisar esse resultado.

 

O SENHOR falou que tem ligações com o grupo da ex-prefeita Fafá Rosado. Como se vislumbra o caminho a seguir?

EU não poderia falar por doutor Leonardo e por Fafá. Eles estão refletindo a respeito do futuro político deles e do caminho que vão seguir. Mas eu sou aliado. Não sou alienado. Tenho pensamento, posições e sempre externei. Defendo com liberdade. O que vou dizer não é o que eles pensam: acho que eles não devem deixar a política. Têm um trabalho feito em Mossoró. Fafá Rosado fez uma excelente administração e que ainda precisa ser bem compreendida. Fafá construiu 15 escolas, oito UBS, duas UPA, 13 CRAS... Foi uma obra extensa. Fez o Plano Diretor, o Código de Obras, de Meio Ambiente... Fez a maioria das grandes obras. A Avenida Rio Branco é um projeto elaborado no governo Fafá, em que pese a ideia do governo de Rosalba (enquanto prefeita). O Complexo Viário da Abolição, a avenida Antônio Campos, Francisco Mota (o projeto), as obras realizadas na João da Escóssia e Abel Coelho. Não acho que um trabalho e um patrimônio de um serviço prestado deva ser deixado. Deve continuar.

 

CONTINUAR por quais vias?

ENTENDO que o ano de 2015 é um livro que não está escrito. São páginas em branco. O grupo de Fafá Rosado deve estar aberto, estar disponível para discutir quaisquer possibilidades políticas que possam significar a continuidade dessa prestação de serviço. Sem ressentimento, sem rancores, sem olhar para o retrovisor. Olhando para a frente e construindo projetos. E acredito. Acho que existem v[árias possibilidades em torno disso e vamos ver qual vai dar.

 

O PREFEITO Francisco José Júnior, nas eleições deste ano, disse que iria apoiar a reeleição do deputado Leonardo Nogueira, mas não cumpriu. E com isso houve o rompimento com o grupo da ex-prefeita Fafá Rosado. O senhor crê em reaproximação?

EM POLÍTICA só não é possível elefante voar, e ainda tem gente que dá umas reboladas para cima. Acho que é uma possibilidade. É uma página em branco. Vai depender de conversas. Particularmente, tenho uma simpatia muito grande por aquilo que já foi produzido com a governadora Rosalba Ciarlini. Tenho. Foram construídas grandes vitórias políticas. A aliança de Fafá e Leonardo com Rosalba e Carlos Augusto, que durou 12 anos, foi uma aliança vitoriosa. Chegou ao final, mas foi vitoriosa. Foram construídos três mandatos de prefeito, de senador, governador, de deputado estadual, de deputado federal... Quer dizer: fora as grandes vitórias, foi realizado um grande projeto para a cidade, do qual acabei de falar. A cidade ganhou com isso. É um caminho natural, as pessoas lembram e falam. Eu, em relação a essa questão, não apenas considero esse livro em branco, e incentivo e acho que o caminho é esse.

 

ENTÃO esse livro começa a ser escrito no veraneio, quando Rosalba e Carlos Augusto vão retomar a aliança com Fafá e Leonardo. Seria esse o início da reunificação do grupo?

NÃO sei... Não participo dessas conversas. No meu alpendre me reúno com os amigos para tomar uma cervejinha. As grandes decisões políticas estão em outros alpendres. Não sei exatamente o que vai acontecer. Vou estar na torcida.

 

PARTICIPANDO da escrita do livro?

AJUDANDO a carregar o livro. Sou um carregador de peso.

 

COM relação à administração municipal: o senhor fez parte da base do prefeito e agora está na oposição. O que o levou a outro caminho?

AFASTEI-ME politicamente do prefeito Francisco José porque não achei que foi correta a decisão política dele, em quebrar um compromisso. Acho que política deve ser feita, cada vez mais, com compromisso, responsabilidade, reconhecimentos recíprocos. A política é como qualquer aspecto da vida: precisa haver respeito. E como não concordei com o rumo e com as decisões que ele tomou, não o segui. Esse foi o motivo primeiro. Hoje o motivo segundo é porque preciso ser convencido de que a administração de Francisco José é viável, que tem projetos. Não estou convencido disso. Pode ser que daqui a dois meses alguém me convença. Não tem projeto para Mossoró. Não existe um projeto. Eu não consigo vislumbrar um projeto. A cidade está vivendo a partir de decisões pontuais, de obra essa, obra aquela. A cidade passou um ano inteiro sem inaugurar obra. Isso nunca existiu. Se eu for tirar uma média, um parâmetro do governo Fafá Rosado, eu diria que esse ano teriam sido inaugurados duas escolas, uma UBS, dois CRAs e outras tantas coisas. Mossoró nunca viu uma coisa dessa e não é por causa da política. Alguém vai dizer que foi um ano conturbado, com eleição suplementar... Mas isso são decisões. Quando se opta para priorizar a questão política, se afasta da administrativa. Então a política não foi a culpada. Foi uma decisão. O fato é que a cidade perdeu um ano. Não vislumbro um projeto. Se me for apresentado algum projeto e achar que devo contribuir, contribuo. Mas não vislumbro.

 

A SAÚDE era para ser a base, uma das prioridades. Tanto que o orçamento da área foi aberto primeiro neste ano...

A SAÚDE, em Mossoró, como em qualquer local do País, é difícil. Quando eu estava na gestão do governo Fafá Rosado, enfrentamos muitos problemas. Reconheço as dificuldades e nós tivemos as nossas. Todos têm. Em relação a isso tenho tranquilidade e consciência para dar todos os descontos possíveis. Agora, feito isso, faço a outra análise: a saúde de Mossoró nunca esteve tão ruim. E digo com dados oficiais: a cidade de Mossoró aumentou a produção de serviços de saúde durante 16 anos ininterruptamente. A curva de produção foi ascendente e este ano caiu. Após 16 anos de crescimento: oito anos com Rosalba e oito anos de Fafá. E isso parou. Isso é uma evidência clara, inequívoca, de que há algum problema. Você vê a UBS do Alto da Pelonha interditada. O Centro de Especialização Otondológica interditado. Vê o Centro de Controle de Zoonoses interditado. Você vê a situação do serviço de Oncologia meses a fio... Também enfrentamos problemas nessa área... A questão do Samu... A falta de alimento nas UPAS. Várias vezes os servidores não tiveram alimentação e isso nunca aconteceu. Eu acho que o serviço de saúde de Mossoró está em um momento delicadíssimo, isso para usar uma palavra amena.

 

O PREFEITO disse recentemente que agora em 2014 foram investidos 34% na educação e que em 2015 esse percentual chegará a 35%. O senhor, como autor da Lei de Responsabilidade Educacional, constata a aplicação desse percentual?

USO o orçamento que foi enviado para a Câmara Municipal: consta 29,5%. Então, de onde está vindo outro número eu não sei. Mossoró deve investir 30%. No Brasil é 25%. Aqui deve ser 30%. É a maneira de você dizer que a educação é prioridade. Porque se você faz o que todo mundo faz, não está priorizando. Faz o que é obrigado a fazer. A priorização está em dizer que acredita na educação, que investe nela e que dá resultados. Foi isso que pensamos quando criamos a Lei. A cidade não está nessa direção e por isso vislumbro a possibilidade de, inclusive, entrar na Justiça para ver cumprida a Lei de Responsabilidade Educacional. Se não for, entro na Justiça. É o caminho natural. Acho que os votos necessários eu não tive na Câmara Municipal para corrigir o orçamento.

 

ISSO resultaria em improbidade administrativa?


NÃO vislumbro questão de improbidade. Minha preocupação não é essa: é ver a Lei sendo cumprida e beneficiando alunos e a rede municipal de ensino.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Prefeitura de Tibau abre edital à Comunicação

Para os colegas que possuem Pessoa Jurídica constituída (agências de publicidade ou de assessoria de imprensa), a Prefeitura de Tibau lançou edital à licitação relacionada à Comunicação. Por meio de Pregão Presencial, o Executivo tibauense vai contratar empresa especializada em Assessoria de Imprensa, Comunicação e Relações Públicas.

O edital será aberto no dia 5 de janeiro, às 9h, na Prefeitura, que se localiza à rua da Jangada, 10, Centro de Tibau.

Os interessados devem ir na Prefeitura ou ligar para o número (84) 3326-2228.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

‘Não tenho problemas com Larissa, Sandra, Fafá ou Rosalba’

Embora tenha dito que está “cansado de eleições”, já que participou diretamente de três consecutivas, o prefeito Francisco José Júnior (PSD) evidenciou, nesta entrevista, que está aberto para conversas futuras com duas lideranças específicas da cidade: a governadora Rosalba Ciarlini (anda no DEM) e a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB). Embora ele tenha dito que não tem problemas pessoais ou rixa com o grupo liderado pela deputada federal Sandra Rosado (PSB). Nesta entrevista, Silveira fala sobre esse aspecto da política e voltada para 2016, mas o foco é 2015. O prefeito discorre sobre encontro que teve com o governador eleito Robinson Faria, quando eles discutiram prováveis indicações de Silveira à administração estadual. Com relação aos projetos para o próximo ano, o prefeito de Mossoró lista a construção do shopping popular, hospital municipal e a questão da mobilidade urbana. No começo da entrevista, Silveira rebate discurso feito pelo vereador Tomaz Neto, de que ele teria deixado dívida superior a R$ 1 milhão quando foi presidente da Câmara Municipal e com relação à previdência. Acompanhe abaixo:

JORNAL DE FATO – O senhor se encontrou recentemente com o governador eleito Robinson Faria e especulou-se que a reunião seria para definir indicações suas à equipe dele. Saiu alguma definição?
FRANCISCO JOSÉ JR. – Tivemos reunião em Natal e ele me chamou. Almoçamos juntos e ele perguntou a mim o que eu estava pensando do Governo. Eu disse que ajudei na campanha pela amizade, confiança, pelo meu partido e pela sua capacidade, e que estava ali como amigo e como parceiro para ajudar o seu governo. Falei da importância da interação do nosso governo com o dele. Disse que ele ficasse à vontade e não exigia nenhuma secretaria específica. Disse a ele que eu teria nomes para qualquer secretaria. Se ele quiser alguém na área do meio ambiente, temos pessoas com doutorado em meio ambiente, engenheiro, professor universitário. Toda área que ele quisesse, eu teria. Agora, eu iria indicar um nome técnico. Até porque o governador disse, nos seus discursos, que no seu governo não teria fichas sujas e que fosse técnico. Então, eu o deixei à vontade, e se ele precisasse, eu indicaria. Ele ficou de me dizer isso no sábado (hoje), quando viesse para a festa de Santa Luzia. Dizer quais ou qual nome seria, qual pasta seria, para a gente indicar. Estamos aqui para ajudar ao governo.

CASO o senhor faça as indicações, precisaria fazer uma readequação administrativa...
NA REALIDADE, a reforma administrativa foi feita ainda na interinidade, em meados de junho. Lógico que se a gente indicar alguém, iremos substituir e deverá haver... Não diria reforma, mas faremos duas ou três substituições em janeiro do próximo ano.

O SENHOR enviou projeto à Câmara que versa sobre o Código Tributário. A OAB se manifestou contra. O que tem de mudança prevista?
EM PRIMEIRO lugar, o nosso governo é técnico. Quase a metade é composta de servidores de carreira. É o caso da (Secretaria) Fazenda, onde o secretário Jerônimo é fiscal e está lá há muito tempo. É um técnico. Na época em que eu era presidente da Câmara, chegou um Código Tributário, em 2013, em cima da hora. Com isso, segundo os técnicos da Fazenda, o secretário fez uma comissão de fiscais e essa comissão detectou alguns erros no Código Tributário, os quais foram apresentados ao Conselho Econômico e encaminhei para a Câmara. De maneira nenhuma, queremos penalizar ou beneficiar qualquer categoria, até porque o prefeito representa todas as categorias. A OAB é uma entidade que a gente respeita, tem carinho e admiração. O projeto foi apresentado por um corpo técnico da Fazenda – e não sou técnico, justificando a questão de uma justiça fiscal. Um advogado paga “X” por mês. Paga um valor e não um percentual pelo que ele fatura. O correto seria ele pagar 50% do que fatura em serviços. O projeto atual informa que se paga uma taxa fixa. O advogado comum paga taxa de, se não me engano, R$ 105,00. O escritório de advogados que tem vários associados, cada advogado paga um percentual de 25% dessa taxa. Pagaria bem menos. É uma questão de justiça fiscal. Não vou entrar nesse mérito, pois o projeto foi feito por técnicos e de maneira nenhuma temos o intuito de prejudicar alguma categoria. Na realidade, seria um pequeno aumento: hoje, eles (os advogados) pagam R$ 79,00 e passariam a pagar R$ 105,00, fazendo essa justiça fiscal. Mas é algo que os técnicos apresentaram o projeto e foi para a Câmara. A Câmara tem autonomia de retirar emenda, corrigir... Enfim... por mim, não farei nenhuma queda de braço com nenhuma categoria. Nosso intuito é de ajustar, fazer justiça e fazer o melhor para a cidade.

O VEREADOR Tomaz Neto afirmou, em recente pronunciamento na Câmara, que o senhor teria deixado um débito superior a R$ 1 milhão quando foi presidente da Casa e com relação à previdência. Como o senhor deixou a situação do Legislativo?
É UMA informação totalmente equivocada. Não ficou débito nem parecido com isso. Acredito (que ficou) cento e poucos mil reais. É normal ficar (débitos) de um ano para o outro, de uma gestão para outra. Não pode é passar, por exemplo, que terminasse minha gestão de presidente e, em outro mandato, outro ano legislativo, aí sim, não se poderia deixar débito. Na realidade, eu iria quitar esse débito. Quando deixei a Câmara, no dia 6 de dezembro. Eu tinha até o dia 6 de dezembro para quitar esse débito previdenciário, em torno de R$ 100 mil e poucos... Quero deixar claro que não era indevida. Não era apropriação indébita; já estava pago. O patronal podia parcelar. Saí em dezembro para assumir a Prefeitura, determinado pela Justiça, e passou para outro presidente. Não é nada de anormal. Esse número de R$ 1 milhão não existe. O patronal, que é comum, os poderes públicos... Isso já foi parcelado e pago. Não se tem nenhum débito na Câmara Municipal de Mossoró.

NA AUDITORIA realizada na folha de pagamento, constatou-se que existiriam 642 funcionários que teriam entrado no serviço público sem concurso. O que o senhor pretende fazer com esse pessoal?
NOSSA gestão teve a coragem de realizar auditoria na sua própria folha de pagamento. Não só de fazer a auditoria, mas também de entregar cópia ao Ministério Público, para que possa orientar e ajudar na fiscalização das implementações que a Prefeitura vai fazer. Dentro dos pontos, detectou-se, à época do censo, a ausência de 622 servidores. Infelizmente, não se tinha pasta funcional e começamos a implementar isso com a biometria. Acontecia que o servidor, um professor, por exemplo, estava lotado no Ouro Negro e que estava no Sumaré, onde ele mora, e o censo quando passou lá, não viu o professor. Isso é um exemplo. Na biometria, foi dada nova oportunidade aos 622 servidores se apresentar. Mais de 400 não apareceram. A partir desses 400, a administração está notificando um a um, e os que não aparecerem, aí, sim, será aberta sindicância para processo de exoneração. Vale salientar que a biometria foi para servidores efetivos e comissionados. Isso vai organizar a Secretaria de Administração e vai interligar o sistema da administração com as secretarias por meio do relógio, do ponto digital.

O NÚMERO de 622 servidores foi o que não se apresentou no censo. O de 432 é o total de servidores que estariam irregulares, que entraram no serviço público sem concurso...
ENTENDI em relação aos ausentes... A Secretaria de Administração recebeu o relatório e estamos estudando em consonância com o Ministério Público. É algo que inspira cuidados. Imagine você demitir um servidor que está há mais de 20 anos no Município. Muitas dessas pessoas estão para se aposentar. Então, é algo que a gente tem que ter cuidado. Felizmente, não é problema da nossa gestão, mas a gente está aqui para cumprir a lei. Vamos encontrar uma maneira, com a Câmara Municipal e com o Ministério Público, para corrigir essa distorção.

O SENHOR está na Prefeitura de Mossoró há um ano...
ANALISO este ano de gestão como sendo de muitos avanços. Apesar de ter assumido de maneira inusitada, na interinidade, e naquele momento os secretários pediam para sair e eu tinha que substituir em 24 horas... Tinha o orçamento finalizando e outro abrindo, com R$ 47 milhões de conta... Ano de política: tivemos eleição suplementar, primeiro turno, o segundo turno... Teve a Copa do Mundo... Foi um ano muito conturbado, com quedas de receitas consideráveis, como a queda de investimento na Petrobras e que reduziu ICMS, ISS, FPM e os próprios royalties... Mas estamos virando o ano com passivo menor. Viramos o ano passado com passivo de R$ 47 milhões e agora, no máximo, está em R$ 10 milhões. Estamos virando ano com índices que analisam educação, economia, saúde, que mostram que houve avanços consideráveis em Mossoró. O nosso Caged está acima da média nacional. Vamos terminar o ano com dois mil empregos gerados de saldo. Na educação, foi investido em 2011 22% da receita; em 2012,  25,91%; em 2013,  25,84%; e em 2014, até novembro, estamos com 34,5%. Existe uma lei municipal que determina que sejam investidos 30% da receita na educação. Nenhum prefeito cumpriu. Eu não só cumpri, como vou passar 5% a mais da lei.

QUANDO o senhor falou em reforma administrativa no início da gestão, cito a criação da Secretaria de Segurança e Defesa Social. Ela tem cumprido seus objetivos?
QUANDO criamos a Secretaria de Segurança, a gente demonstrou que seria uma das prioridades. Quando assumi a Prefeitura, foi diante de uma greve da Guarda Municipal. Naquela época, existiam 183 guardas municipais. Acabamos a greve, aumentamos para 243 guardas. Convocamos 100 suplentes e vamos começar a chamar no próximo ano, quando teremos 343 homens guardas municipais. Estamos enviando uma minuta à Câmara para armar a nossa Guarda. Paralelo a isso, quando assumi, tinha uma BIC. Abrimos a BIC dos Abolições e recentemente a do Sumaré. Ontem (quinta-feira), houve apreensão de 60 quilos de maconha. Onde tem uma BIC, temos relatório feito pela PM, que diz que aumenta em 65% as apreensões de armas, drogas e de pessoas que praticam crime. A BIC do Santo Antônio diminuiu em 70% a insegurança. Na dos Abolições, 90% dos roubos foram reduzidos. Não quero dizer que a segurança de Mossoró é louvável. Tem muito o que melhorar. É investir na educação e gerar emprego. Mas, precisamos de parceria com o Governo do Estado e Governo Federal. Estamos fazendo a nossa parte. Vamos aumentar o contingente, armar a Guarda. Nossa secretária conseguiu muita coisa para 2015. Vamos ter o nosso Ciosp e interligar com a PM e Polícia Civil. Como o nosso governador Robinson Faria tem foco na segurança, temos ótimo relacionamento e faremos parceria para diminuir a insegurança na cidade.

QUAIS os destaques para 2015?
A GENTE espera que seja ano bem mais promissor. Primeiro, que não teremos passivo alto, não teremos eleições. Teremos parceiros: um governador amigo e aliado, uma presidente, uma senadora. Terei dois deputados federais para ajudar a cidade: Fábio Faria e Betinho Segundo. Inclusive, o deputado Jácome já esteve comigo em uma audiência; ele foi bem votado em Mossoró e disse que iria colocar emendas para Mossoró. Na realidade, teremos três deputados federais. Temos o deputado estadual Galeno, que já disse que irá vestir a camisa da cidade. Temos alguns pontos prioritários: resolver a questão da mobilidade urbana, do transporte público. Hoje, temos 22 ônibus e queremos passar para 50. Queremos resolver o problema dos ambulantes, para dar o direito de ir e vir nas calçadas. Pretendemos fazer um shopping popular. Outro ponto: o Santuário de Santa Luzia, que quando ficar pronto, vai trazer para a cidade algo em torno de um milhão de pessoas por mês e vai impulsionar o turismo e a economia. O Município quer ter o Hospital Municipal. São essas as prioridades para 2015: manter e melhorar as atenções básicas, já que conseguimos resolver em 2014 a questão das UPAS com quatro médicos. Nosso desafio é melhorar a atenção básica, as UBSs. Temos o Distrito Industrial, onde vamos fazer condomínio para atrair 100 indústrias. Vamos trabalhar no Parque da Cidade e estamos estudando algumas áreas: o Horto Municipal e a Praça dos Seresteiros. Temos projetos, estudos e emendas que garantem ações para 2015.

NA ÚLTIMA campanha eleitoral, o senhor se distanciou da ex-prefeita Fafá Rosado e houve aproximação com o grupo da governadora Rosalba Ciarlini. É possível manter essa parceria com o grupo de Rosalba e retomar o diálogo com Fafá, já que o PMDB está no seu grupo?

POLÍTICA é a arte de somar, de dialogar. Você não fecha portas; abre portas. É claro que quem conhece o meu jeito, meu estilo e que me acompanha na política – até porque tive mandatos na oposição... Fiz oposição com responsabilidade e nunca perdi uma eleição. Tenho ótimo relacionamento com a governadora Rosalba Ciarlini. Inclusive, de cinco eleições dela, eu votei em quatro. Temos alguns laços familiares, pois a minha esposa é parente da governadora. Convivi com o grupo da deputada Sandra Rosado, apoiando Larissa por várias campanhas. Nunca saí falando dela nem de Rosalba. Com Fafá, tenho história de amizade: praticamente, minha infância e adolescência foi com seus filhos. Fui presidente da Câmara, mesmo na oposição, e contribuí com o crescimento da cidade. Tive ótimo relacionamento como presidente. Tenho ótimo relacionamento com ela, com Leonardo Nogueira, com Gustavo Rosado... Não tenho dificuldade de diálogo ou rejeição com o grupo da ex-prefeita Fafá Rosado, como a nenhum grupo. Estou focado. Estou cansado de tanta eleição: foram três (consecutivas). Estou focado na administração e com otimismo para 2015 e 2016. Em 2016, quando abrir o ano, no período de convenção, acredito que teremos de conversar sobre isso. Não estou preocupado com isso. Não tenho problemas com Larissa, Sandra, Fafá, Rosalba ou com algum grupo político. Não tenho problemas pessoais nem rixa com nenhum. Quero trabalhar, e qualquer um que venha querer ajudar ao município a se desenvolver, será muito bem recebido no nosso governo. Agora esse compromisso, do que é melhor para a cidade, e não fazer oposição por oposição.

Fonte: Jornal de Fato

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Francisco Carlos é eleito vereador do ano

O vereador Francisco Carlos foi eleito o “Parlamentar do Ano de 2014” na Câmara Municipal de Mossoró. A votação ocorreu na manhã desta quinta-feira (4) com votos de uma comissão formada por membros da mídia, servidores da Câmara e representantes de entidades civis.

A Comissão foi formado por 11 membros, dos quais cinco votaram em Francisco Carlos. Os vereadores Genivan Vale e Tomaz Neto obtiveram dois votos cada; Alex Moacir e Jório Nogueira, um voto.

O processo eleitoral foi conduzido pela jornalista Aglair Abreu. O professor Francisco Carlos será agraciado com o Prêmio “Vereadora Niná Rebouças”, que passará a ser entregue a partir de 2014, ao Parlamentar do Ano no Poder Legislativo mossoroense.

Francisco Carlos cumpre o seu primeiro mandato é foi eleito para a presidência da Câmara Municipal em meados deste ano. Ao longo do seu mandato, o edil tem implementado uma série de ações e projetos, valorizando o trabalho da Câmara de Vereadores da Cidade.


O projeto Câmara Todo Dia, fez do Poder Legislativo uma Casa atuante e o seu trabalho reconhecido pela sociedade.

Fonte: www.gutembergmoura.com.br

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Quem vai assumir o comando do DEM?

José Agripino Maia, que preteriu Rosalba Ciarlini, que não pôde sair candidata à reeleição ao Governo do Estado e ajudou a derrotar o peemedebista Henrique Eduardo Alves, que perdeu para Robinson Faria e este não tem nada a ver com a decisão de Agripino. Nessa onda de conexão e desconexão baseada no poema “A quadrilha” de Carlos Drummond de Andrade, um elemento surge como alvo conectivo que se faz acerca do escanteamento da governadora Rosalba às eleições deste ano.

E, nesse preâmbulo de conexão, o chefe do Gabinete Civil do Governo do Estado, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, entregou a presidência do DEM mossoroense e o vice-presidente, o deputado estadual Leonardo Nogueira, avisou que vai sair do partido. Com isso, teria-se a possibilidade do partido presidido pelo senador José Agripino Maia ser comandado pela ex-prefeita Cláudia Regina. Ela, contudo, afirmou que é uma simples filiada e que o diretório deverá ficar com quem tem mandato.

Cláudia, contudo, comentou que não poderia responder agora, até porque não lhe foi feito convite para assumir a função para tentar reerguer a legenda na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. “Não tenho como dizer nada. Não posso falar pelo DEM, se tenho interesse ou não. O comando é delegado e não me delegaram nada. Sou uma simples filiada”, afirmou Cláudia Regina.

Sequenciando a conexão no Democratas de Mossoró e com a deixa apresentada por Cláudia Regina, acerca da legenda ser comandada por quem tem mandato, caberia aos vereadores Manoel Bezerra de Maria e Flávio Tácito definir o destino do diretório municipal. Manoel Bezerra, contudo, afirmou ao repórter que não tem interesse. E foi mais além: “pretendo mudar de partido. Vamos dar um tempo para analisar e é algo que pode até ser revisto. Não é irreversível, mas não pretendo continuar (no DEM)”, afirmou.

Ele acrescentou que, caso continue no partido, não tem interesse em assumir a presidência. O repórter tentou conversar com o também vereador Flávio Tácito, mas ele não atendeu as ligações feitas ao seu celular.

O DEM de Mossoró já perdeu parte considerável de seus filiados em decorrência da decisão externada por José Agripino às eleições deste ano. Saíram Carlos Augusto Rosado, Pedro Moura (secretário) e Manoel Mário (Tesoureiro). Frise-se que os membros do diretório saíram quase em sua totalidade. Antes o partido já havia perdido a ex-prefeita Fafá Rosado, que se filiou ao PMDB. E agora perderá o deputado estadual Leonardo Nogueira e o vereador Manoel Bezerra.

Com a negativa das lideranças em assumir o comando do diretório local do DEM, o senador José Agripino terá que, pela primeira vez, fazer uso dos recursos do Fundo Partidário para tentar reerguer o seu partido em Mossoró. É que a legenda está sem comando, sem prédio e sem futuro.

Fonte: Jornal de Fato

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

PMDB de ‘malas prontas’ para migrar ao grupo do prefeito

O resultado das eleições passadas evidenciou que alguns partidos estão em decadência: PMDB, PSB e DEM. Embora a legenda peemedebista tenha obtido sucesso na chapa proporcional, elegendo deputados estaduais e um federal, e o Democratas tenha ficado menor, o PSB foi quem ficou bem arranhado. Dos três, contudo, o PMDB tende a migrar. Aliás, fazer isso não é algo novo. O perfil do Partido do Movimento Democrático Brasileiro é o de estar alinhado ao governo, seja este qual for. Não será novidade se, mais dia, menos dia, houver anúncio de adesão ao governador eleito Robinson Faria (PSD).

Na campanha passada, foi dito que Mossoró seria o diferencial e que tudo teria começado por aqui. Se tal afirmação for levada em consideração, o PMDB estadual deve seguir a “orientação” que sai de Mossoró. É que vereadores peemedebistas estão de malas prontas para desembarcar no grupo governista. O partido conta três parlamentares: Claudionor dos Santos, Izabel Montenegro e Alex Moacir. Claudionor seguiu, no pleito passado, com o prefeito Francisco José Júnior (PSD). Izabel e Alex ficaram em faixa diferente.

Agora, ao que se configura, os três vão seguir unidos. A notícia de que o PMDB estadual teria autorizado os vereadores peemedebistas a migrar para o lado do prefeito foi publicada no blog do jornalista Carlos Skarlack dias passados. Ontem, o repórter tentou conversar com Izabel e Alex Moacir, mas seus telefones estavam desligados ou fora da área de serviço.

Especula-se que um ou outro (Izabel ou Alex) iria ocupar uma secretaria, para que o suplente de vereador Zé Peixeiro ascendesse à Câmara Municipal. Na semana passada, o vereador Alex Moacir negou interesse em fazer parte do primeiro escalão da administração municipal e afirmou que não teria havido conversa entre ele e o prefeito Silveira Júnior nesse sentido.

O realinhamento do PMDB com Silveira abre brechas para especulações futuras. Assim sendo, tudo leva a crer que o diretório local da legenda passe, pela segunda vez neste ano (ou no próximo), por alterações. É que Izabel Montenegro era a presidente da comissão provisória, mas o diretório foi entregue à ex-prefeita Fafá Rosado pelo presidente estadual da sigla, deputado federal Henrique Eduardo Alves. Fazia parte das conversas envolvendo as eleições de outubro passado.

Como Henrique perdeu a disputa ao Governo do Estado para Robinson Faria, a tendência é que haja acomodações e reacomodações, tanto na esfera do PMDB quanto no secretariado do prefeito mossoroense.

Fonte: Jornal de Fato

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Tomaz Neto: Câmara deve instaurar CEI da saúde

O vereador Tomaz Neto (PDT) afirmou ontem que a Comissão Especial de Inquérito (CEI), que se encontra protocolada na Secretaria da Câmara Municipal de Mossoró, deverá ser instaurada pelo presidente da Casa, vereador Francisco Carlos (PV). A tese de Tomaz se baseia no fato de que o prazo para recursos expirou e que não se teria como a Câmara não acatar o que se propôs em agosto do ano passado. A CEI, a priori, investigaria afirmações ditas pela própria Prefeitura de Mossoró, acerca de superfaturamento na compra de insulinas. Além disso, o vereador do PDT disse que a Comissão também pretende se debruçar sobre contratos firmados pelo Executivo na área da saúde.


“Estamos pedindo para apurar e que a CEI das insulinas seja instalada”, disse Tomaz Neto. Para o parlamentar, o presidente da Casa não poderá mais deixar de instalar a Comissão Especial de Inquérito e disse que o foro para discutir problemas que envolvam a administração municipal é no Legislativo.


O pedetista, que está distribuindo cópia da auditoria realizada pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) na folha de pagamento da Prefeitura, afirmou ainda que está fazendo a sua parte e que vem entregando o documento a juízes, imprensa, clubes de classe e colégios. “Quero que a sociedade tenha conhecimento. Tem coisas escabrosas e a Câmara tem a obrigação de abrir a CPI. Cabe à Câmara fiscalizar”, afirmou. Tomaz Neto acrescentou que, por meio de projeto que desenvolve pelo seu mandato, o “Gabinete nos bairros”, vai distribuir cerca de mil cópias com a população.


O presidente da Câmara Municipal mossoroense, vereador Francisco Carlos, disse que Tomaz Neto está correto em externar suas preocupações e que são questões importantes. “O que ele coloca não pode ser desconsiderado. Terei que avaliar. A gente vai se debruçar sobre o que ele coloca. Repito que o que ele coloca não deve ser desconsiderado”, comentou.


Francisco Carlos enfatizou que, quando disse que iria se debruçar sobre a Comissão Especial de Inquérito, seria no sentido de verificar se a CEI pode ser resgatada. “Não fiz essa interpretação, de resgatar a CEI, mas vamos nos debruçar sobre isso”, afirmou.

 

Auditoria

Em 111 páginas, o relatório sobre a folha de pagamento da Prefeitura de Mossoró mostra que existem contratos duplicados com uma mesma empresa. Como não se especifica a locação dos servidores que trabalham em regime de mão-de-obra terceirizada, sendo que nestes específicos, a maioria se dá para cargos de motoristas para carros próprios da Prefeitura, e tendo em vista os recentes editais de contratação de empresas de locação de veículos pela municipalidade, a ideia externada por Tomaz Neto seria que a Câmara discutisse e analisasse todos os contratos firmados pela Prefeitura de Mossoró.


Outro ponto que o parlamentar enalteceu diz respeito ao tempo determinado pela Prefeitura na análise à realização da auditoria. Investigou-se o ano de 2013, mas algumas informações são incompletas, já que a Prefeitura não entregou os documentos solicitados por técnicos da Uern. E é justamente isso que o vereador do PDT quer fiscalizar. “A Câmara é o local para se discutir e fiscalizar isso”, disse Tomaz Neto.

 

 

 

Relatório: 632 servidores foram efetivados sem concurso público

 

Um dos pontos que constam do relatório da auditoria feita por técnicos e professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) na folha de pagamento da Prefeitura de Mossoró diz respeito à existência de 632 servidores que entraram no serviço público sem a realização de concurso público. Esse pessoal, conforme o relatório, foi considerado efetivo no período compreendido entre 27 de outubro de 1988 a 27 de janeiro de 1992.


O relatório da auditoria apontou a necessidade da Prefeitura se debruçar sobre a situação, a fim de agilizar a terceirização da mão-de-obra desses servidores, visando garantir os direitos trabalhistas. A reportagem manteve contato com a Secretaria Municipal de Comunicação Social da Prefeitura de Mossoró para saber como o prefeito Francisco José Júnior (PSD) iria atuar na questão.


A Comunicação informou que quem poderia fornecer as informações solicitadas seria a procuradora-geral do Município, Vânia Furtado. Ligações telefônicas foram feitas para o celular dela, que não atendeu. A reportagem também quis saber como o Executivo se comportaria acerca das afirmações feitas pelo vereador Tomaz Neto, com relação à instauração da Comissão Especial de Inquérito (CEI). A Comunicação informou que quem poderia falar sobre o assunto seria o secretário municipal da Transparência e Relações Institucionais, Luiz Antônio. Ligações foram feitas para ele. O secretário não atendeu.


A Comunicação informou, contudo, que com relação aos 622 servidores que figuram na auditoria como “fantasmas” estão sendo identificados pela Procuradoria-Geral do Município. Além disso, frisou que a Prefeitura tem realizado ações internas para solucionar os problemas apontados pelos técnicos e professores da Uern.


Fonte: Jornal de Fato







quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Câmara vai promulgar projetos vetados pelo prefeito

As dez mensagens de veto enviadas pelo Executivo sobre os doze projetos aprovados pela Câmara Municipal de Mossoró ligados à cultura foram o tema principal dos debates do Legislativo nesta quarta-feira (12). 

O presidente da Câmara, vereador Professor Francisco Carlos lamentou os vetos do Executivo, discordando dos argumentos apresentados para justificar os mesmos. "Se os argumentos utilizados pelo Executivo para vetar os projetos forem verdadeiros, a Câmara pode fechar as portas. Vários projetos semelhantes a estes já foram aprovados em outros municípios, como a arte de grafite nos viadutos, e não é inconstitucional. É preciso se fazer uma reflexão para manter a independência desse poder", afirmou o presidente. 

A sessão contou com a presença de representantes do movimento artístico de Mossoró, que esperavam a apreciação dos vetos durante a sessão. Para atender à classe artística, o vereador Genivan Vale sugeriu a apreciação dos vetos na própria sessão, no entanto, os demais membros da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Genilson Alves e Manoel Bezerra não concordaram em dar o parecer oral durante a sessão ordinária. Esses vetos serão apreciados na reunião da comissão na próxima sexta-feira, obedecendo o regimento interno da Câmara.  

O presidente também afirmou que cinco mensagens de vetos foram enviados pelo Executivo fora do prazo estabelecido e os seis projetos a que essas mensagens se referem serão promulgados  pela presidência da Casa. São eles, o que torna obrigatória a participação de artistas locais na abertura e encerramento de shows nacionais e internacionais realizados em Mossoró, de autoria do vereador Alex Moacir; o Projeto Aldenora Santiago, que torna obrigatória a propagação de músicas regionais nas emissoras de rádio de Mossoró, de autoria do vereador Professor Francisco Carlos; os projetos que permitem a propagação da arte de grafite nos muros das escolas públicas municipais e dos viadutos de Mossoró, também de autoria do vereador Professor Francisco Carlos; o projeto que torna o evento "Pingo  da Mei Dia" como Patrimônio Imaterial do Município de Mossoró, de autoria do vereador Alex do Frango; e o projeto que institui o Programa Ciranda de Livros nas instituições de ensino de Mossoró, também de autoria do vereador  Alex do Frango. 

O presidente ainda não agendou uma data para a promulgação das leis, mas afirmou que irá convocar todos os vereadores e a classe artística, além da população em geral para a cerimônia. 


Fonte: Assessoria 

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Prefeitura investirá mais de 15 mi em locação de veículos

A Prefeitura de Mossoró vai investir exatos R$ 15.443.950,64 (quinze milhões, quatrocentos e quarenta e três mil, novecentos e cinquenta reais e sessenta e quatro centavos) em locação de veículos (carros, motos, micro-ônibus e ônibus). As informações foram publicadas na mais recente edição do Jornal Oficial do Município (JOM), a qual pode ser conferida no portal www.prefeiturademossoro.com.br.

A contratação causa estranheza. Até porque o prefeito Silveira Júnior havia cancelado o contrato de veículos e determinado a entrega destes no começo do ano. Alegou-se gasto desnecessário e que veículos de "primeira classe" estavam á disposição de secretários.

Agora, em três lotes e com prazo de doze meses, a Prefeitura de Mossoró anuncia a retomada de tal procedimento. O blog só consegue entender uma coisa: se o prefeito cancelou contrato e entregou veículos no começo do ano e em virtude de suposta crise financeira, a situação agora deve ser outra.

Até porque são mais de 15 milhões que se destinarão para contratação de empresas especializadas em locação de veículos.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Prefeitos e vereadores são convidados para debater segurança

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Mossoró, realizará nesta quarta-feira (12) o “Seminário Sobre Segurança Pública”, em parceria com a Prefeitura Municipal de Mossoró. A intenção dos organizadores do evento é conscientizar os gestores públicos municipais sobre a importância do uso da Guarda Civil Municipal (GMC) no combate à violência. A OAB e a Prefeitura já entraram em contato com os prefeitos e presidentes das Câmaras da região, convidando-os para as discussões.

O seminário é direcionado para os representantes dos poderes Executivo e Legislativo dos municípios do interior do RN, principalmente estes que ficam situados no entorno de Mossoró. A intenção, segundo o advogado Paulo Cesário Lucena Targino, presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB/Mossoró, é fazer com os representantes dos Poderes participem das discussões promovidas por especialistas na área, como Thadeu Brandão e Ivenio Hermes, estudiosos da área.

A secretária municipal de Segurança Pública e Defesa Civil de Mossoró, Maria do Socorro da Silva Batista, destaca que a participação dos gestores públicos será fundamental para que os municípios da região atuem de forma conjunta e eficiente contra a criminalidade. Paulo Cesário concorda com este pensamento: “é interessante que todos participem, que acompanhem as discussões e vejam que o uso da Guarda Civil é fundamental, aliado a outros fatores que contribuem para a segurança pública”.

O evento está sendo promovido pela OAB e Prefeitura, através da Comissão de Segurança Pública e da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Civil. Brandão, o primeiro palestrante, é professor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), com doutorado em Ciências Sociais; Hermes é pós-graduado em Gestão e Políticas Públicas de Segurança e em Gestão de Operações Especiais; o terceiro palestrante é Jorge Jales, comandante da Ronda Ostensiva Municipal de Mossoró.


Fonte: Assessoria/OAB 

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Leonardo Nogueira vai se desfiliar do DEM

O Democratas de Mossoró caminha para a sua extinção. Depois que o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado entregou comunicado à Justiça Eleitoral e à executiva estadual da legenda, oficializando sua desfiliação, o mesmo caminho será trilhado pela governadora Rosalba Ciarlini. Pensava-se que o DEM mossoroense ficaria sob o comando do deputado estadual Leonardo Nogueira. Pensava-se. Mas não vai.

Leonardo Nogueira vai sair do DEM em janeiro. O parlamentar já decidiu e não se tem nada que possa demovê-lo da ideia. A começar pelo tratamento que ele recebeu do presidente nacional do Democratas, senador potiguar José Agripino Maia, que tratou o deputado "a pão e água" na campanha eleitoral passada. Até o vereador natalense Dagô recebeu mais recursos da executiva do DEM que Leonardo. Daí se tira que Agripino não tinha interesse algum na reeleição de Leonardo Nogueira.

Leonardo tem a certeza de que foi usado por Agripino. E usado da pior maneira possível. É que Agripino, para brecar a candidatura da governadora Rosalba Ciarlini à reeleição, tratou de inventar a história de que somente com a aliança com o PMDB em uma espécie de acordão, todos os deputados do Democratas seriam reeleitos. O resultado das urnas mostraram que Agripino disse tudo, "menas a verdade".

Como a eleição passou e Leonardo Nogueira não recebeu nenhuma ligaçãozinha de Agripino, uma demonstração de apoio e solidariedade partidária, o deputado estadual decidiu: vai se desfiliar do DEM e não tem que o faça mudar de ideia.

Resta saber como Ficará o DEM de Mossoró: sem sede, sem lideranças e sem comando. Triste fim de um partido que tinha tudo para se tornar maior e se apequenou de vez.