Sorrir alivia estresse, acalma a alma
e projeta ânimo ao viver. Algumas pessoas simplesmente se enclausuram e evitam
aglomerações pelo simples fato de não se sentirem à vontade com algo novo que
surgiu com o tempo e que, de certa forma, seria inevitável. Mas, se o
inevitável é impossível, é possível conviver perfeitamente com as novas
possibilidades. Fala-se aqui da chamada reabilitação oral, pois dentes perdidos
baixam a autoestima e fomentam o distanciamento social.
Hoje, existem inúmeras alternativas
confiáveis que a ciência mostra, de forma segura. Em casos adversos de perda
dental, de osso ou de condição de saúde bucal adequada, as tecnologias e
alternativas que existem hoje são favoráveis e muito menos agressivas, mais
eficazes e previsíveis.
Para o odontólogo Ney Robson, o que precisa é fazer um
bom diagnóstico, definir um planejamento com margem de segurança confiável,
através de exames, radiografias, tomografias, com medidas para se elaborar o
plano de tratamento adequado e personalizado naquele momento ao que se pretende
melhorar.
“O mais importante é fazer um bom
diagnóstico e um planejamento seguro. Sem nenhuma dúvida, teremos excelente
resultado”, comentou Ney Robson, acrescentando que alguns podem ter dúvidas
sobre o momento ideal para procurar ajuda. E a resposta dele é que o
interessante é que se procure de forma preventiva. “Quanto menor o problema,
torna-se mais fácil e com melhores chances de resolvê-lo. Se fizermos um
parâmetro, desde uma pequena cárie, problema periodontal, a perda de um ou
vários dentes... cada um tem um valor clínico, funcional e sentimental. O mais
importante é conseguir manter sua dentição original e saudável, visto que
nenhuma tecnologia vai substituir o dente natural com as mesmas
características.”
Não é de hoje que se sabe que é
importante se estar próximo do profissional de saúde bucal, realizando visitas
de forma preventiva, assim como as pessoas fazem com profissionais de outras
áreas, tais como: cardiologistas, urologistas, ginecologistas... A prevenção à
saúde bucal é fundamental. “Não só com relação ao elemento dentário em si, mas
com uma visão mais ampla, funções do sistema estomatognático, doenças mais
complexas (câncer), eventualmente presentes na cavidade bucal e que podem
interferir intensamente no organismo e na vida das pessoas”, frisou.
E o correto, reforça Ney Robson, é
fazer a prevenção, independente de idade. Criança, jovem e idoso. “A melhor
indicação para pacientes que perderam seus dentes, sem nenhuma dúvida, é a
reabilitação oral através de implantes dentários, baseado em dados científicos
e casuísticos realizados há mais de 20 anos no mundo inteiro.”
Ao afirmar que não existe limite de
idade para se cuidar com relação a tratamentos com a saúde bucal, o odontólogo
reforça essa teoria ao comentar que a odontologia cuida da saúde da criança
ainda no útero da mãe, no sentido de evitar futuros problemas de saúde bucal.
“Cuidados com alimentos, higiene, tanto na criança e adolescente, se fazem
necessário do adulto ao idoso. Sobretudo hoje, com o aumento da expectativa de
vida das pessoas no Brasil. A busca por uma melhor qualidade de vida das
pessoas que chegam aos 60 anos bem, é muito observado nos consultórios. As
pessoas querem melhorar a sua saúde bucal também, querendo deixar os dentes com
potencial de mastigação melhor, mais confortável e estética mais agradável.”
O bom resultado técnico e a
felicidade
do paciente são imensuráveis, diz
odontólogo
Para Ney Robson, os valores das
pessoas da terceira idade atual são diferentes dos das pessoas de duas décadas
atrás: tirar os dentes ou ficar sem eles era uma razão e comum. Hoje, não. A
perda do dente significa muita mais. “Além da perda da autoestima, de valores
sentimentais, funcionais... Embora idosas, as pessoas querem estar participando
da vida social em condições favoráveis e feliz, afinal, a felicidade não tem
idade. O tempo: esse tempo é relativo. Toda hora é hora. Todo momento é
momento. O importante é cuidar o mais breve”, disse.
Voltar a sorrir e ter qualidade de
vida, com boa mastigação é possível. Com as condições que a odontologia possui
no mundo inteiro, tem-se focado esses parâmetros do bom planejamento e
diagnóstico. “Andando juntos (experiência e conhecimento), conseguimos
estabelecer condição confiável de resultado. O importante, para a o nosso dia a
dia, não é o tempo do tratamento ou honorários envolvidos. O mais importante é
o resultado. O bom resultado diz tudo. Resolve todas as dificuldades criadas no
começo (medo, dúvidas, financeiro)”, disse o odontólogo.
Atualmente, a reabilitação oral é
possível de forma bem menos invasiva do que décadas atrás. Ney Robson disse que
trabalha com implantes há mais de 20 anos. No começo, disse que muitos
procedimentos, nem tão extensos, eram quase na sua totalidade realizados em
ambientes hospitalares, com anestesia geral. Os riscos cirúrgicos eram bem mais
elevados. Com o passar do tempo, a odontologia foi estudando e percebendo que
precisaria avançar para trazer mais segurança e conforto aos pacientes.
“Nos
últimos 20 anos, houve uma revolução tecnológica fantástica. Inverteram-se.
Antes, 70% dos procedimentos de enxertos e grandes volumes de implantes eram
realizados em hospitais. Hoje, é o contrário: 70% ou 80% dos casos passaram a
ser no próprio consultório.” O uso de biomatérias, células-tronco e plasma rico
em fibrina-PRF promoveram uma revolução na odontologia, evidenciando ótimos
resultados clínicos.
Nos tempos de hoje, com os implantes
consolidados e popularizados, os desafios da odontologia reparadora são outros:
recuperar os tecidos (osso e gengiva) perdidos com a finalidade de deixar cada
vez menos pessoas sem dentes (com implantes), e isso também tem sido superado
em grande magnitude, conforme Ney Robson.
O que possibilitou tal quadro se deu
através da biotecnologia, dos avanços tecnológicos. “As coisas avançaram que
chegaram a essa realidade. Melhorou inclusive a questão de valores, facilidade
de adquirir conhecimentos. A odontologia brasileira é reconhecida
internacionalmente, e isso permitiu acesso mais fácil aos profissionais. Cursos
de ponta só aconteciam nos grandes centros. Terminei minha graduação na UFPB e
precisei ir estudar na USP-São Paulo durante quatro anos para poder me
qualificar melhor dentro da então recém-chegada especialidade de implantodontia
em nosso país, pois aqui no Nordeste não havia essas opções. Quem queria o
melhor, tinha que ir para fora. Evidentemente, inúmeras adversidades existiram
e foram superadas. No entanto, me qualificou, facilitou muito e norteou a minha
vida profissional.
Atualmente , o país inteiro tem bons
profissionais. Todos ganham, a odontologia e a própria sociedade”, comentou.
Ney Robson é graduado em Odontologia, especialista em implantologia e em
prótese dentária, além de imageologia-Slmandic. Foi secretário de Saúde de
Alexandria, diretor-geral do Hospital Regional Tarcísio Maia e é sócio-diretor
da Oral Clínica em Mossoró.
Fonte: Jornal de Fato